O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
quinta-feira, novembro 11, 2010
ROSE MARIE MURARO
Rose Marie Muraro - uma Mulher que fez quase tudo o que lhe disseram para não fazer...
"Só amadurecem aqueles que experimentam a imensa amplidão da sua vulnerabilidade"- RMM
“ UM MUNDO COM MAIS MULHERES TEM MENOS GUERRA, MENOS VIOLÊNCIA E MENOS CORRUPÇÃO.” R.M.M.
Mulheres e Homens
-Em todas as classes os homens chamam seu corpo de "Ele" e as mulheres de "Eu". Os homens colocam distância entre seu corpo e sua mente que as mulheres não apresentam. Segundo a teoria do complexo edipiano de Freud, quando o menino por volta dos 4 anos tem que se identificar sexualmente, deve fazê-lo identificando-se com aquele que não ama, o pai, o opressor e o faz na solidão e na autonomia. A palavra chave do psiquismo masculino é o "Eu". A menina quando tem que se identificar sexualmente o faz sem ter seu triângulo edipiano cortado, para ela o amor que salva é o do outro. Assim, aos 4 anos, ao contrário do menino, a menina identifica-se com a oprimida, a mãe. A palavra chave do psiquismo feminino é "Nós". Tanto para o homem quanto para a mulher, esse carimbo que lhes é imposto é diabólico. Homens e mulheres desde que nascem cumprem o papel que o sistema exige deles: os homens para pensar primeiro em si e nos seus interesses, podendo por isso prejudicar, agredir ou até matar, isto é, manter funcionando um sistema competitivo e ser o provedor. E a mulher para servir, cuidar da preservação e da reprodução da vida e ser oprimida.
Na minha vida pessoal a descoberta teórica da relação divergente entre homens e mulheres conseguiu apontar os motivos pelos quais eu me desencontrava tanto dos homens.
ROSA MARIE MURARO
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