A MULHER...
(SOBRE CLARICE LISPECTOR)
‘’ Porque há o direito ao grito, então eu grito.’’, infelizmente não gritamos. Sufocamos. Não admira, como a psiquiatria – farmacêutica se tornou uma autentica mestra – cura de gritos. Ninguém quer saber da causa primeira, é preciso, sim acorrentar as línguas e coser os lábios.
...
Clarice é cheia de pérolas. Algo de sublime atravessou aquela densidade humana/terrena e concedeu-lhe a acutilância, sob a forma de sensibilidade, e de a esfregar nos nossos rostos as fragilidades e, esse ser grandioso que é o amor, fazemos dele apenas trapos à medida dos nossos medos. É aqui que nos deparamos com a vergonha dos nossos limites. O nosso Amor, parece ser ou depender do reflexo que recebemos de fora, e nem mesmo às vezes o que ele esparrama por dentro é real, e é apenas um truque da mente. Pois ele foge, tal como a água escorre dos dedos; ou, a areia que é mais densa, e ainda assim não se consegue agarrar.
(fico por aqui... poderia continuar infinitamente... voltarei, e fica tanto para dizer!! )
M.
(fico por aqui... poderia continuar infinitamente... voltarei, e fica tanto para dizer!! )
M.
(M. Volte sempre...cá a espero...)
(fOTO de Stong Pa Nyid)
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