O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, agosto 09, 2013

MÃE INDIA...



"Não há nada mais pecaminoso do que falsidade. Por a isso, Mãe Terra, disse uma ...vez: "Eu posso suportar qualquer coisa pesada, excepto uma pessoa que seja mentirosa."

Na superfície da Terra há montanhas muito altas e oceanos, que são muito pesados, e a Mãe Terra não tem dificuldade em carregá-los. Mas, sente-se muito sobrecarregada quando carrega uma pessoa que é mentirosa. Diz-se que em Kali-Yuga a mentira é um assunto comum: mAyaiva vyAvahArike. Mesmo nas relações mais triviais, as pessoas estão habituadas a dizer muitas mentiras. Ninguém está livre das reacções pecaminosas (vikarma) das mentiras que diz. Isto tem sobrecarregado a Terra, e até mesmo todo o Universo.


SBP (canto VIII,cap.20)

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