O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, maio 02, 2015

O DRAMA DAS MULHERES



..."a inveja, a traição, as críticas e intrigas, o conluio com os valores e as estruturas patriarcais..."


"Um dos mais importantes objectivos do movimento espiritual centrado no Sagrado Feminino é o fortalecimento dos elos de irmandade entre as mulheres. Por mais incompreensível que seja tal realidade, constatamos, com tristeza, a falta de apoio mútuo, a competitividade , a comunicação superficial, a inveja, a traição, as críticas e intrigas, o conluio com os valores e as estruturas patriarcais. A busca das mulheres por sua independência as afastou do reconhecimento e da prática da interdependência. Esqueceram-se, assim, dos laços de sangue que as unem em consonância com os ciclos da Lua e da Terra e foram descartadas as antigas cerimónias em que honravam juntas a Deusa e sua conexão com Ela."


In " O Legado da Deusa" de Mirella Faur

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