O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, setembro 04, 2012

MULHERES E HOMENS...

 
 A IGNORÂNCIA HUMANA...
 
 
A incapacidade da mulher (e não só, mas neste caso particularmente a mulher) que não sabe interagir com a sua outra parte, que dela não tem consciência e não  chega nunca a integrar a sua sombra, que inclusivé a nega, gera grandes conflites dentro de si e projecta-os  sempre invariavelmente para o exterior, culpando os outros e ainda muito particularmente a outras mulheres dos seus "defeitos e incapacidades", dos seus desequilibrios emocionais, das suas paranóias culpas e medos...
 
Portanto,
 
“Quanto mais conhecimento de psicologia do inconsciente o leitor possuir, tanto mais fácil se tornará seu trabalho. Mas uma dificuldade diferente e mais decisiva consiste na ignorância generalizada, que é constituída, em grande parte de complexos reprimidos. Acontece muitas vezes que a personalidade consciente se volta contra todas as suas forças contra conteúdos, descarregando-os sob a forma de projecções sobre os seus semelhantes. Só vemos perfeitamente o argueiro que está no olho do nosso irmão e não enxergamos a trave que está no nosso próprio olho. O facto de sermos muitas vezes acometidos por uma cegueira sistemática em relação aos nossos próprios defeitos revela-se extremamente prejudicial, prejudicando o estudo e a compreensão do I CHING.”
In Psicologia e Religião Oriental – C.G.Jung

2 comentários:

Anónimo disse...

Sim, a projeção.

Também o medo.

rosaleonor disse...

As duas coisas...sim.
grata else
abraço
rl