Em qualquer
idade
“Quanto mais condicional e instável seja a admiração do outro significativo, tanto maior será a dependência do sujeito e o seu desejo de que não se produza o menor afastamento da perfeição para não se expor ao trauma narcisista da rejeição”.
Hugo
Bleichmar O Narcisismo
Parece ser esta a
nossa natureza. É assim na infância -
pela dose insuficiente de amor, segurança e tolerância, a criança tende a
manifestar dificuldades em aceder a uma real autonomia. Quando mal tratada pelos pais ou substitutos, torna-se tambem paradoxalmente dependente destes, ao revelar anseio de proximidade ou até comportamentos de oposição que são outras formas de ligação (pouco saudáveis).
Pode ser assim na vida adulta –
arriscamo-nos a ficar numa relação doentia, dependentes daqueles que nos dão pouco, mas que recorrem para isso, a um doce veneno ao se apresentarem fantásticos e indisponíveis. Ou agressivos, de vez em quando. Este comportamento agressivo, também serve para manter o vínculo e gerar no outro, sentimentos ambivalentes de amor e ódio.
Se não tivermos recursos de recuperação suficientes, esta condição pode transbordar para áreas da vida que exigem autoconfiança, capacidade de confiar nos outros e correr riscos.
Ao medo de tudo, não amamos, não estamos apaixonadas. Estamos dependentes.
Se não tivermos recursos de recuperação suficientes, esta condição pode transbordar para áreas da vida que exigem autoconfiança, capacidade de confiar nos outros e correr riscos.
Ao medo de tudo, não amamos, não estamos apaixonadas. Estamos dependentes.
O PROBLEMA Real da falta de amor da criança e em criança começa com a nossa cultura e sociedade patriarcal ...com a falta de amor e respeito pela Mulher Mãe e também pela falta de consciência e integridade da Mulher-Mãe em si...
É que a MÃE NÃO PODE TER AMOR PARA DAR À SUA CRIANÇA SE ELA NÃO É AMADA em menina como menina nascida, logo à partida...
A questão é pois: se a menina não é desejada em geral pelos pais e a mulher é repudiada na sua identidade instintiva e sexo (pecado) e educada na submição e debaixo do domínio do homem, seja o pai, o irmão, o marido ou o padre ...ela nunca poderá amar os filhos...seja menina ou menino, embora mesmo assim prefira os meninos...
(...mas ficamos aqui no eterno dilema de se o ovo nasce primeiro se a galinha...)
(Tenho tentado saudá-la...mas nunca acerto nas letras?)
rleonor
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