O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, julho 17, 2015

A CONEXÃO COM A SERPENTE...



"Embora as autoridades da Igreja tenham procurado suprimir a conexão com a serpente, elas também quiseram usar o arquetípico "rei-deus-solar" dos povos serpentinos, mas sem revelar suas origens xamânicas como "criatura -serpente".
 
A serpente e seu associado, o dragão, foram satanizados.

Mas acreditamos que os detentores do poder dentro da Igreja quiseram se livrar da serpente, principalmente por causa de seu vínculo com a experiência de iluminação, a verdadeira experiência codificada no interior de tantos mitos e histórias antigos, inclusive aqueles contidos no Antigo e no Novo Testamento bíblico.
Em sua ignorância desse aspecto da experiência humana, o povo teria confiado na Igreja como mediadora da divindade que reside naturalmente dentro de todos nós.
Era necessário um guia divino, mas um guia que não fornecesse indicações do processo de iluminação pelo qual atingíamos a divindade, um estado que todos nós temos o potencial de alcançar sozinhos.
O fato de excluir essa experiência de iluminação dos ensinamentos religiosos criou um vazio no conhecimento de nossa própria e verdadeira natureza, um vazio que tem sido preenchido por diversos conceitos filosóficos que sempre ficaram aquém do conhecimento original dos Seres Luminosos.

No período que precedeu o desenvolvimento dos mitos sumérios da serpente, vasos retratavam cobras gigantescas que se enroscavam pelo Universo inteiro, envolvendo Sol, Lua e estrelas.
Também encontramos a cobra brotando de plantas, cálices e poços.
Parecia evidente que ela fora vista pelos povos antigos como símbolo da energia e força vital ou, muito simplesmente, da "saúde".
Também simbolizava a ressurreição ou imortalidade que eles tão desesperadamente desejavam e que estava personificada no "povo da serpente"."


In "O GRAAL DA SERPENTE", Philip Gardiner com Gary Osborn

Grata a Anna Geralda o trabalho da copia do texto e a sua partilha!

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