"Embora as autoridades da Igreja tenham procurado suprimir a conexão com a serpente, elas também quiseram usar o arquetípico "rei-deus-solar" dos povos serpentinos, mas sem revelar suas origens xamânicas como "criatura -serpente".
A serpente e seu associado, o dragão, foram satanizados.
Mas acreditamos que os detentores do poder dentro da Igreja quiseram se livrar da serpente, principalmente por causa de seu vínculo com a experiência de iluminação, a verdadeira experiência codificada no interior de tantos mitos e histórias antigos, inclusive aqueles contidos no Antigo e no Novo Testamento bíblico.
Em sua ignorância desse aspecto da experiência humana, o povo teria confiado na Igreja como mediadora da divindade que reside naturalmente dentro de todos nós.
Era necessário um guia divino, mas um guia que não fornecesse indicações do processo de iluminação pelo qual atingíamos a divindade, um estado que todos nós temos o potencial de alcançar sozinhos.
O fato de excluir essa experiência de iluminação dos ensinamentos religiosos criou um vazio no conhecimento de nossa própria e verdadeira natureza, um vazio que tem sido preenchido por diversos conceitos filosóficos que sempre ficaram aquém do conhecimento original dos Seres Luminosos.
No período que precedeu o desenvolvimento dos mitos sumérios da serpente, vasos retratavam cobras gigantescas que se enroscavam pelo Universo inteiro, envolvendo Sol, Lua e estrelas.
Também encontramos a cobra brotando de plantas, cálices e poços.
Parecia evidente que ela fora vista pelos povos antigos como símbolo da energia e força vital ou, muito simplesmente, da "saúde".
Também simbolizava a ressurreição ou imortalidade que eles tão desesperadamente desejavam e que estava personificada no "povo da serpente"."
In "O GRAAL DA SERPENTE", Philip Gardiner com Gary Osborn
Grata a Anna Geralda o trabalho da copia do texto e a sua partilha!
Também encontramos a cobra brotando de plantas, cálices e poços.
Parecia evidente que ela fora vista pelos povos antigos como símbolo da energia e força vital ou, muito simplesmente, da "saúde".
Também simbolizava a ressurreição ou imortalidade que eles tão desesperadamente desejavam e que estava personificada no "povo da serpente"."
In "O GRAAL DA SERPENTE", Philip Gardiner com Gary Osborn
Grata a Anna Geralda o trabalho da copia do texto e a sua partilha!
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