AS SUBJECTIVIDADES DO SENTIR...
Mas há mais alguma coisa... Nessas horas lentas e vazias, sobe-me da alma à mente uma tristeza de todo o ser, a amargura de tudo ser ao mesmo tempo uma sensação minha e uma coisa externa, que não está em meu poder alterar. - Fernando Pessoa
A verdade é que eu não sei que lhes dizer - hoje acordei doente ou triste, não sei...acontece. Tenho dias em que o folclore incrível que é este mundo me apavora e entristece e fico estarrecida sem saber como viver...isolando-me, calando-me, sem perceber o que é que eu faço neste mundo cada dia mais estranho, violento e caótico, aberrante...onde a mentira e falsidade prevalecem e a sinceridade aborrece e todos fingem ser o que não são?
ah, dizem-me que devo olhar para dentro, meditar...pois, e meter-me numa cela por vontade própria (não sair de casa) antes que me metam a mim num hospício...ou acabe nas filas de dementes que assistem a todo o tipo de espectáculos sem sentido aos gritos histéricos e a dançar!
Às vezes isto passa-se - só não sei porque o digo publicamente, não devia...não é correcto dizer o que se sente...sem estar sempre a querer animar compulsivamente os outros a viver as mentiras que todos vivemos...e calamos, as coisas da alma.
É certo de que o amor infinito está dentro de nós ...que todos os seres humanos lhe poderiam ter acesso...é certo que todos temos vislumbres desse amor...e desse infinito que nos transcende...mas não vamos agora confundir a ideia vaga que temos com a realidade que vivemos aqui na terra, tão dispare e tão longe dessa percepção. Há porém quem confunda a ideia ou a crença com a experiência...e se convença de que vive o que não vive e assim, nem sequer se dá ao trabalho de aprofundar o seu ser na busca dessa essência - vendendo gato por lebre - salvo seja...o gato! (e a lebre!)
rosa leonor pedro
Mas há mais alguma coisa... Nessas horas lentas e vazias, sobe-me da alma à mente uma tristeza de todo o ser, a amargura de tudo ser ao mesmo tempo uma sensação minha e uma coisa externa, que não está em meu poder alterar. - Fernando Pessoa
A verdade é que eu não sei que lhes dizer - hoje acordei doente ou triste, não sei...acontece. Tenho dias em que o folclore incrível que é este mundo me apavora e entristece e fico estarrecida sem saber como viver...isolando-me, calando-me, sem perceber o que é que eu faço neste mundo cada dia mais estranho, violento e caótico, aberrante...onde a mentira e falsidade prevalecem e a sinceridade aborrece e todos fingem ser o que não são?
ah, dizem-me que devo olhar para dentro, meditar...pois, e meter-me numa cela por vontade própria (não sair de casa) antes que me metam a mim num hospício...ou acabe nas filas de dementes que assistem a todo o tipo de espectáculos sem sentido aos gritos histéricos e a dançar!
Às vezes isto passa-se - só não sei porque o digo publicamente, não devia...não é correcto dizer o que se sente...sem estar sempre a querer animar compulsivamente os outros a viver as mentiras que todos vivemos...e calamos, as coisas da alma.
É certo de que o amor infinito está dentro de nós ...que todos os seres humanos lhe poderiam ter acesso...é certo que todos temos vislumbres desse amor...e desse infinito que nos transcende...mas não vamos agora confundir a ideia vaga que temos com a realidade que vivemos aqui na terra, tão dispare e tão longe dessa percepção. Há porém quem confunda a ideia ou a crença com a experiência...e se convença de que vive o que não vive e assim, nem sequer se dá ao trabalho de aprofundar o seu ser na busca dessa essência - vendendo gato por lebre - salvo seja...o gato! (e a lebre!)
rosa leonor pedro
Sem comentários:
Enviar um comentário