O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, maio 07, 2024

Perdemos o referencial que a vida consagrou para cada um.




Incontestável Diferença entre Mulher e Homem!


"Nessa onda de “politicamente correto” e dos direitos iguais para todos, especialmente entre homens e mulheres, um fato está sendo esquecido. Esquecimento este de gravíssima repercussão na estabilidade da sociedade e na psique do indivíduo:
Não se pode contrariar a Natureza ou seja, ordem estabelecida pela Criação.
De fato, homens são diferentes das mulheres. Seja na sua essência; na sua biologia; no seu processo mental; seja na sua alma.
Negar esta condição natural, leva ao desenvolvimento de distorções comportamentais, cujo resultado negativo é visível e sentido atualmente.
A generalização é sempre perigosa, muito mais quando dirigida ao comportamento dos seres humanos.
Embora, com certeza, mereçam tratamento jurídico igual (como, aliás, previsto na Constituição Federal), é perigoso eliminar as diferenças naturais entre ambos.
A bem-vinda emancipação feminina, porquanto, foi ela muitíssimo e cruelmente reprimida na maior parte da história da humanidade, imposta pelo homem que, justamente por sua dependência emocional e instintiva, nutria um pavor em conceder poderes a ela mulher, para dela não ficar mais subjulgado, tomou rumos radicais e distorcidos.
Com efeito, após longa e desumana submissão da mulher pelo homem, no processo de libertação de seu jugo, decorrente principalmente da necessária participação dela no processo industrial, em razão dos homens estarem envolvidos em guerras e suas consequentes baixas, abriu-se o caminho para a sua emancipação no mercado de trabalho.
Primeiramente, de forma acanhada, mas logo ganhando mais espaço, uma vez que o homem motivado pela redução de seus custos com seus empregados lhe permitiu galgar posições cada vez mais elevadas.
Nesta esteira, a mulher foi tendo acesso a tudo que lhe era antes negado. Nessa ebulição das conquistas, a mulher se vendo ainda ameaçada pelo homem, obrigou-a a assumir características distantes de sua natureza feminina. Para se impor, tinha que ser mais agressiva, mais hostil, enfim, adquirir os padrões de comportamento masculinos. Este foi o grande equívoco, o crasso erro, apesar de perdoável em face da conjuntura.
Ao adotar os padrões de conduta masculinos, a mulher enfrentou, como ainda enfrenta, um conflito paradoxal entre a força de sua natureza e sua necessidade intelectual de se impor a um mundo dominado pelo homem.
Neste afã de se igualar ao homem, a mulher, numa inglória luta, acaba por reprimir sua essência, fazendo consigo o mesmo o que o homem lhe fez durante séculos. Eis o paradoxo! A mulher se tornou seu próprio algoz.
Esta condição infeliz vem trazendo graves consequências para todos, sejam homens, seja a própria mulher. Ela sofre pela negação de sua natureza, ele pela confusão do papel e comportamento que deve adotar.
O esteio da sociedade, o núcleo familiar, vem-se desmoronando. Não há mais a união salutar entre duas entidades que se deveriam complementar e não se tornarem antagónicas. Eivadas de suspeitas, de individualismo extremado, da competitividade, não resta espaço para a solidariedade, a compaixão, e a cumplicidade. Relacionamentos onde não existe a relação, mas seres dispostos a defenderem a qualquer custo suas posições individuais.
Quem mais sofre é a geração que cresce neste negro panorama. Crianças órfãs de pais vivos. Criadas pela temerária mídia, ou por terceiros alienados de seu tão importante papel.
Assim, não se pode estranhar a crescente violência, a procura pelas drogas, etc. A perda de essenciais princípios e valores para a sobrevivência de uma sociedade dita civilizada, @sejam, por @exemplo: a) ética; b) @responsabilidade; c) @solidariedade; d) compaixão; e) honestidade; f) altruísmo; g) tolerância e, principalmente, a integridade como ser humano.
Hoje, lamentavelmente, vemos principalmente as jovens mulheres alienadas daquilo que as dignificam. Perderam a noção do pudor, da educação, da pureza, da feminilidade, do respeito a si próprias. São, em termos comportamentais, homens transvestidos.
Sem o contraponto oriundo da força natural da mulher, o homem também acabou por perder sua identidade. Perdemos o referencial que a vida consagrou para cada um.
A humanidade precisa ser saneada, necessitando, pois, que a mulher patrocine uma nova revolução, isto é, perpetuar suas conquistas, porém fazer renascer o dom de sua natureza feminina, sem mais medo, mas com orgulho, de ser diferente do homem."

Arnaldo Fontes Santos, Advogado

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