“As serpentes
despertam-me a curiosidade, porque não são amáveis. Apetece-me passar esta noite de vigília, não dormir, ou dormir fora do meu lugar, para que mesmo os meus sonhos, durante a noite, sigam outra corrente. Eu peço à vida continuação e silêncio; “on demande à la vie apaisement et silence”.
Um dia virá
em que será possível ver
que não sei,
mas o que procuro se desenha,
e perece.
Não tenho a força necessária para interromper ainda esta noite.”
“Le serpent qui ne peut changer de peau périt. De même les esprits que l’on empêche de changer d’opinions; ils cessent d’être esprits”.
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