O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, maio 30, 2011

DEUSA DA VERDADE E DA JUSTIÇA

Confissão a Maat


“Glória a Ti, Ó Grande Deusa, Mestre de toda Verdade! Venho à Tua presença,

Ó  Deusa, para diante de Ti tomar consciência de Teus decretos.

Eu Te conheço e comungo contigo e com Tuas Quarenta e Duas leis que habitam contigo

nesta Câmara de Maat...

E nessa verdade que venho comungar contigo, e Maat está em meu pensamento e em minha alma.

Por ti destruí a maldade.

Não fiz nenhum mal à humanidade.

Não oprimi os membros de minha família.

Não forjei o mal em lugar da Justiça e da Verdade.
Não convivi com homens indignos.
Não pedi para ser considerado o primeiro.

Não obriguei pessoa alguma a um trabalho excessivo em meu favor.

Não apresentei meu nome para ser objeto de honrarias.

Não espoliei os pobres tomando seus bens.

Não fiz homem algum passar fome.

Não fiz ninguém chorar.

Não infligi qualquer sofrimento a um homem ou animal.

Não espoliei nenhum templo de suas oblações.

Não adulterei nenhum padrão de medida.

Não invadi os terrenos de outros.
Não roubei terras.

Não adulterei os pesos da balança para enganar o vendedor.

Não falsifiquei a indicação do ponteiro para enganar o comprador.

Não tirei o leite da boca das crianças.

Não desviei a água de onde ela devia correr.

Não apaguei a chama quando ela devia queimar.

Não repeli Deus em Suas manifestações.”

“Sou puro! Sou puro! Sou puro!

Minha pureza é a pureza da Divindade do Templo Sagrado.

Por isso o mal não me acometerá neste mundo, eis que conheço as leis da Deusa que são Deus.

Cro-Maat! 

Sem comentários: