O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, abril 24, 2012

O foco é o feminino essencial


EM BUSCA DA MULHER INTEGRAL

As vezes pode ser importante redefinir um pouco este Blog de tanta matéria e tão diversificadas origens, convem que diga o seu propósito, se é que não é ainda claro de tão exaustivo o tema das mulheres, mas que mulheres e mais complicado ainda, que deusas, que mulheres e deusas estamos nós aqui a considerar?

Há tanta confusão acerca da Mulher mas não sei se da Deusa ainda não há mais, agora que qualquer actividade  relacionada com mulheres e grupos se diz ser sagrada e se fala de feminino sagrado; por essa razão convém realmente redefinir o que é "o feminino sagrado" aqui neste espaço.

Mulheres e deusas, refere  mulheres integradas, mulheres que buscam essa completude dentro de si  e que têm consciência da sua cisão (versus integralidade) e vivem de acordo com isso, em busca de um Feminino Ontológico. Mulheres que por suposto já não estão nem vivem cindidas e não se fragmentam em  duas tão facilmente, nem se dividem em estereótipos de acordo com aquilo que os homens e a sociedade normalemnte exigem delas. Mulheres que já não seguem a Moda (gay) nem aquilo que lhes impõem como padrão de beleza.
Não gosto do termo "mulheres emancipadas", porque não corresponde à nossa realidade, nem aprecio a ideia feminista da igualdades entre os sexos - que os padroniza por igual - embora seja apologista de direitos iguais e universais, os direitos Humanos. Não há porém igualdade entre o homem e a mulher no que diz respeito ao ser especifico de cada um ao nível sexual ou fisco e ontológico. Cada um dos sexos é muito diferente um do outro à partida  e expressa  qualidades  intrínsecas próprias (hemisférios cerebrais) específicas da sua natureza interior e a grande confusão existente é resultado dessa ideia de igualdade entre os sexos  em que as mulheres devem fazer tudo o que os homens fazem e que  têm vindo a confundir cada vez mais a sociedade e as prórpias mulheres e já nem homem nem a mulher sabem quem é quem...

O facto de a mulher ter sido reconstruida culturalmente pelo homem e sendo um subproduto de uma sociedade patriarcal e falocrática, que domina todos os meios de expressão e de comunicação e ser ele ainda e desde há séculos aquele que define a mulher na literatura e a tem retratado na arte e no cinema, por exemplo, faz com que  a mulher se tenha completamente perdido de si mesma ao perseguir imagens e padrões de suposta feminilidade e que nada têm a ver com o feninino na sua essência. Tão pouco a sua sexualidade é a verdadeira e é de todos estes apectos e questões que Mulheres e Deusas se ocupa e preocupa...

PORQUE É ABSOLUTAMAENTE  ESSENCIAL REDESCOBRIR A VERDADEIRA MULHER E DEVOLVÊ-LA INTACTA AO MUNDO
RLP

2 comentários:

Anónimo disse...

Sim, somos diferentes e complementares.

rosaleonor disse...

sim...sem dúvida, mas a finalidade da vida é ser total em si...
rl