A REALIDADE
DO LÓBULO ESQUERDO E DIREITO DO CÉREBRO
Quando da
Queda da nossa humanidade, enquanto seres humanos, fomos divididos cada um dos dois
componentes da nossa espécie, em duas funções distintas e complementares que se manifestam cerebralmente através do lóbulo
direito e do lóbulo esquerdo do nosso cérebro. Segundo o autor Drunvalo M. unidos esses componentes,
não corresponderiam ao macho nem à fêmea, no entanto a meu ver, o lóbulo
direito corresponderia naturalmente à mulher e o esquerdo ao homem, sendo cada
um o representante da parte que lhe corresponde e como facilmente podemos ver
ao longo dos milénios e da cultura em geral, o lado masculino superiorizou-se e
dominou o mundo que esteve debaixo da sua
manifestação exclusiva, sendo o lado feminino e as mulheres reprimidas pela
manifestação dos seus aspectos e disso não nos restam quaisquer dúvidas.
Assim é mais
fácil perceber onde começou a cisão da mulher em si mesma e a separação entre os dois seres
da nossa espécie, homem e mulher. Impedida a mulher de Ser ela mesma e
masculinizada, forçada a usar também o lóbulo esquerdo quase exclusivamente era
simultaneamente ridicularizada pelas suas visões intuições e alta
emocionalidade. Foi inclusive perseguida pelas religiões por manifestar o dom
da visão interior e a sua intuição, percepção do absoluto em si, a sua capacidade de sítese. Isto aconteceu
durante séculos…e ainda está a acontecer e não sei porquê os autores ou
mentores espirituais raramente se apercebem deste facto. Continuam a branquear a questão do Feminino essencial e a ignorar essa cisão ou divisão da mulher...
Para o
autor Drunvalo M. “O lóbulo direito, que
controla o lado esquerdo do corpo, constitui o nosso aspecto feminino, mas enquanto
unidos não seriam em realidade nem machos nem fêmea. Trata-se simplesmente do
nosso composto psíquico e emocional.”
O autor diz tratar-se no nosso composto psiquico e emocional, referindo-se ao homem e a si na medida em que é ele que filtra a experiência, mas não se apercebe que no caso da mulher ela seja essencialemnte esse composto...Este ponto de vista é claramente masculino e o autor nem se dá conta…e continua, falando do feminino (no homem): ”Este composto conhece a verdade e sabe que não há senão um Deus e que a unidade é tudo o que existe. Este aspecto de nós mesmos não pode ser muito bem explicado, mas ele sabe intuitivamente o que é a verdade a propósito de tudo. Por consequência, poucos problemas surgem a partir do nosso componente feminino.” O autor faz esta afirmação e reforça a ideia do masculino como sendo o lado do problema…sem nunca referir a mulher neste caso como fonte de concórdia..
O autor diz tratar-se no nosso composto psiquico e emocional, referindo-se ao homem e a si na medida em que é ele que filtra a experiência, mas não se apercebe que no caso da mulher ela seja essencialemnte esse composto...Este ponto de vista é claramente masculino e o autor nem se dá conta…e continua, falando do feminino (no homem): ”Este composto conhece a verdade e sabe que não há senão um Deus e que a unidade é tudo o que existe. Este aspecto de nós mesmos não pode ser muito bem explicado, mas ele sabe intuitivamente o que é a verdade a propósito de tudo. Por consequência, poucos problemas surgem a partir do nosso componente feminino.” O autor faz esta afirmação e reforça a ideia do masculino como sendo o lado do problema…sem nunca referir a mulher neste caso como fonte de concórdia..
Diz ele: “O
problema reside no lóbulo esquerdo do cérebro – nosso componente masculino. Dada
a natural orientação do lóbulo esquerdo, que não é mais do que o reflexo
inverso do lóbulo direito - o seu componente lógico aponta para a frente
(domina em vantagem), enquanto no lóbulo direito, este componente lógico está
em retracção (domina menos). O lóbulo
esquerdo não faz a experiência da unidade quando observa a realidade ambiente;
ele não vê pelo contrário senão divisão e separação. Eis porque o nosso
aspecto masculino tem tanta dificuldade aqui em baixo. Os nossos livros
sagrados, tal como o Corão e a Bíblia judaica ou cristã, eles mesmos classificaram
tudo em termos de personagens e elementos variados que se opõem uns aos outros.
O lóbulo esquerdo concebe que Deus existe mas também há o diabo – que não é talvez
tão forte como Deus mas, que exerce uma enorme influência. Por consequência
deus ele mesmo é um ser duplo, um ser no seio do qual residem as forças opostas
de bem e de mal.
(…)O espírito humano fica então preso neste dualismo e continua a sentir este sentimento de separação que o impede de fazer a experiência da unidade absoluta e de funcionar com o seu potencial máximo, até que seja capaz de ver a unidade que, tal como um fio de ouro, passa através de tudo, o que o fará realizar sem a sombra de dúvida, que uma só força, um só espírito, uma só consciência impregna absolutamente tudo na vida.”
(…)
Agora passamos para a questão mais relevante em que o autor cita como usuários do hemisfério direito os homens sensíveis e não refere sequer as mulheres, naturalmente…como a parte da humanidade que representa à partida o hemisfério direito...
“Aqueles que de entre vós, utilizam principalmente o lóbulo direito do cérebro (os artistas, os intuitivos, os corações amantes, etc.) poderão sentir-se inclinados a saltar estas páginas de explicações intelectuais, que geralmente fazem as delícias do lóbulo esquerdo. No entanto é importantíssimo que tenham isto em conta porque é graças a um certo equilíbrio entre intelecto e intuição, entre os lóbulos esquerdo e direito do cérebro, que a saúde espiritual ocorre.
Quando o lóbulo esquerdo se apercebe da unidade absoluta que existe verdadeiramente em tudo e em todo o lado na vida, ele começa a relaxar e o corpo caloso (verdadeira ponte de fibras entre os dois hemisférios do cérebro) abre-se de uma nova maneira, permitindo assim a integração dos dois lóbulos. Este verdadeiro traço de união entre os lóbulos esquerdo e direito do cérebro aumenta e um rio de informação começa a passar de um ao outro.
(…)
Esta acção, por seu lado, activa a glândula pineal de uma forma diferente e a reactivação do corpo de luz MER-KA-BA torna-se possível durante a meditação. A partir desse momento, o processo inteiro de regeneração e de cura pode desencadear-se e nós podemos recuperar a nossa capacidade de nos ligarmos a níveis de consciência mais elevado. Tal é o processo de crescimento.”*
Como acabamos de ler connfirma-se que mesmo os homens espirituais mais lúcidos continuam incapazes de pensar nos termos daquilo que foi a negação da mulher feita pelo patriarcado, nomeadamente no Corão e na Bíblia e a sua visão dualista de deus e de como a mulher acarretou com a culpa do pecado - por eles verem a vida com um só hemisfério, o masculino - e que a ausência do hemisfério feminino no mundo ou seja, a não activação e uso do lóbulo direito, pela sistematica negação da intuição e emoção do feminino na mulherao longo dos séculos, se reflectiu no mundo de forma desastrosa e trouxe a humanidade os piores acontecimentos e condições de vida, violências e atrasos, e lutas sem fim…Basta olhar para o quadro mundial e ver os efeitos do excesso de lógica e de poder racional sobre a natureza...
Agora o grande problema da mulher dos nossos dias é conseguir reencontrar essa verdadeira mulher dentro de si mesma e usar o seu lóbulo direito para enfim equilibrar a sua própria natureza e resgatar a fundo a sua natureza, e usar a sua essência primeira. Este é um trabalho que não podemos ignorar pois senão continuaremos a deixar o lóbulo esquerdo a funcionar e a nossa submissão aos homens e ao seu controlo também que como vimos está activo nas religiões que nos circundam e em que ainda acreditamos…
rlp
rosaleonorpedro
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