O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, maio 21, 2012

REPUBLICANDO...


A DIVISÃO DA MULHER
"…a mulher dividida em sua essência nunca poderá alcançar a plena união com o homem, porque essa divisão tornou a mulher um ser incompleto, incapaz de manifestar a sua verdadeira natureza. Com a mulher incapacitada de expressar a sua unicidade, ambos, homem e mulher estão fadados a um eterno desencontro, enquanto perdurar a divisão interior do sexo feminino. Estando dividida, ela não sabe o que é ser mulher, como poderá, então, se colocar perante o outro em equilíbrio com o seu ser e o dele?
Existe outro domínio da associação para o qual somos chamados à consideração. Isto porque o caminho da associação pode conduzi-lo à realização de uma união ainda maior" a união com o Eu Superior, a união com o Divino.

OU O FEMININO SAGRADO
Aí está, creio eu, o grande problema criado pelo patriarcado e que gerou todo o desequilíbrio atual e na relação entre homens e mulheres: como a mulher e o feminino foram inferiorizados, desprezados e maltratados em sua condição, o divino foi expulso da união do homem e da mulher e da própria vida (…)
Só quando a mulher se colocar (…) inteira, perante o homem e a sociedade se restabelecerá a união sagrada que deveria se realizar entre os dois opostos e que traria o equilíbrio que esse mundo tanto precisa. Mas para isso acontecer, a mulher tem que reconquistar a sua integridade.
ELA TEM DE VIVENCIAR A SUA Integralidade, aquela que sua natureza requer. Ela encarna o impulso para a auto-realização e indica a senda que você deve tomar, não induzindo por motivos ulteriores, mas pelo cerne de sua individualidade.

IGACI - uma leitora brasileira

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