O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
sábado, junho 22, 2002
AQUI OU NOUTRO LUGAR...
O meu DIÀRIO, o meu sentimento diário, é de consternação pelo Mundo de um lado... e do outro a CONSCIÊNCIA de que podia ser diferente...E sonho ou anseio, desde sempre, como sonhei quando tinha dezasseis anos e agora estou quase com cinquenta e seis...
Era um Mundo melhor, mais justo, mais humano. E quando, em momentos, este sonho cai por terra eu caio com ele...
É por isso que tenho de continuar a acreditar e a lutar e a viver o dia a dia sem perder a esperança de finalmente um dia poder VER no Horizonte esses sinais de mudança irreversível e sentir que valeu a pena a minha vida e tanto sofrimento humano.
KHEMI
apetece-me a Terra
e com as minhas mãos agarrá-la
apetece-me a paisagem árida
com a Esfingie ao fundo
e no horizonte ao longe
adivinhar o teu rosto
entre as sombras
de um sonho antigo
O Egipto?
R.L.
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