0 EXTRAORDINÁRIO APELO DO HOMEM NOVO
Sin - Susana Correia
Pudera eu instaurar a governo lunar
num país que morre sem saber.
Pudera tu seres a rainha mãe deste povo
e explicares aos demais o significado de sinarquia.
Todas as serpentes-nagas saíam dos esconderijos.
Talvez de mundos cristalinos debaixo de nós.
As lágrimas que choras neste momento
nesse tempo não teriam razão de ser.
Tu serias a rainha de amazonas pacíficas
pois os homens já não seriam uma ameaça mas sim o complemento.
Amazonas que regressavam de um lugar descoberto pela poesia.
Não seria a economia o motor dessa grande era,
mas sim o coração de todos nós.
O teu trono, ó rainha, seria decorado por rosas selvagens.
Eu seria o teu amante e seria a tua voz feita carne.
Não mais morte nem angústias.
A serra de Sintra seria o lugar de beleza escolhido por ti
para o reino sinárquico oculto estes séculos todos.
Desse lugar todas as tuas leis seriam doces e cheias de amor
para todo um mundo renascido do gelo.
De Órion às Pleiades todos curvar-se-iam perante ti.
Tu que foste eleita por mim e por todos para reinar eternamente.
Tu que sabes o significado da palavra sin.
Tu que conheces o passado, o presente e o futuro do cosmos.
Tu que podes ser maior que o próprio Jeová
mas que também podes estar no sorriso de uma rapariga do campo...
André Louro
posted by pazsobreamesa at 3:31 PM 0 comments
arquétipos & retornos
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
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