O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, novembro 01, 2005

"Há 250 anos deu-se uma das maiores catástrofes naturais que a Europa da modernidade viu. O terramoto de 1755 destruiu uma das mais opulentas capitais do mundo e matou dez mil das duzentas e cinquenta mil pessoas que habitavam em Lisboa naquela manhã de Novembro."
in Diário Ateísta


- Hoje "Portugal assinalou 250 anos de um dos maiores sismos jamais registados Caiu então Lisboa e o resto do esplendor imperial" in Público


O Halloween comemorado na noite de 31 de outubro de uma forma burlesca ou divertida pouco ou nada têm a ver com as cerimónias sagradas da antiguidade, outrora ligadas ao Culto da Terra e da Deusa Mãe.

No aspecto religioso, muito deformado pela censura cristã dos cultos pagãos, esta ocasião, tornou-se conhecida como a Vigilia da Festa católica do dia de Todos os Santos, dia 1 de novembro. Hoje portanto.

"Estudiosos de folclore acreditam que os costumes populares do Halloween contêm traços do Festival da Colheita, realizado pelos romanos em honra a Pamona (deusa das frutas), e tambem do Festival Druida de Samhain (Senhor da Morte e Principe das Trevas) que, de acordo com a crença, reunia as almas dos que tinham morrido durante o ano para os levar ao céu dos druidas neste dia exacto. Para os druidas, Samhain era o fim do verão e o festival dos mortos. 31 de outubro marca tambem o termino do ano celtico."

Na realidade toda esta tradição tem proveniências e implicações muito mais sérias e profundas, que estão ocultas à mente comum, delapidadas por contadores de histórias e por estes "estudiosos de folclore" que relatam os factos muito superficialmente.


COMEMOREMOS AS DEUSAS E AS MULHERES QUE DÃO CORPO
À SACRALIDADE DA VIDA PARA LÁ DA MORTE

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