“A nossa civilização é dominada pelo instinto de morte. Se nós quisermos sobreviver, temos de colocar a tónica nos valores femininos.
A mulher está profundamente ligada ao instinto de vida: ela está do lado das crianças, da Natureza, dos outros, dos animais, das plantas e das coisas...
Uma sociedade que reconhecesse os valores femininos assentaria sem dúvida em comunidades de interajuda.
Nunca sobre a dominação, a competição, a expansão ao domínio dos outros
Com o princípio masculino, é a sobrevivência do mais forte, com o princípio feminino, a sobrevivência do mais sábio.
É preciso perguntar-se o que aconteceria se houvesse uma mudança colocando-se a ênfase nos aspectos do feminino em vez dos masculinos.
Que valores adviriam dessa mudança de atitude no plano colectivo e individual?”
(texto traduzido do francês - autor anónimo?)
O PARADOXO HUMANO
Eu continuo a perguntar a mim própria o que falta ao Homem dentro de si para que ele esteja tão doente, tão desesperado e cada vez mais violento?
O que falta ao ser humano para que fique horas a fio a ver filmes de guerra e crime na ficção tanto como na realidade, desejoso de mais espetáculo...desejoso que caiam mais bombas...hajam mais guerras, mais crimes, MAIS FOME...e a par disso o maior atordoamento no ruído a que chamam música e no álcool ou na droga, no consumo, no sexo...
Os homens elegem os carros como símbolo de poder pessoal, constantemente "bombardeados" por novas marcas de carros como sucedâneo de felicidade com mulheres "fantásticas" ao lado e tudo à volta de um imaginário masculino de força e de agressividade e depois os Governos distribuem panfletos na rua ou no combóio para o "povo" andar de biciclete por causa do azono...
Enquanto isso os "homens heróis" e eles os grandes "chefes" brincam aos carrinhos e aviões e às guerras com que sonharam desde adolescentes no ódio à mãe e o medo das mulheres...
Metade da humanidade continua a destruir a outra metade seja de que lado estiver e em nome de qualquer coisa seja em nome da fé cega ou de um deus iracundo!
Esta é a insanidade do mundo em que vivemos, o grande paradoxo para o qual contribuimos todos...
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