"Os homens dominam coletiva e individualmente as mulheres. Esta dominação se exerce na esfera privada ou pública e atribui aos homens privilégios materiais, culturais e simbólicos. Um setor dos estudos feministas atuais tende, aliás, a quantificar estes privilégios e a mostrar concretamente os efeitos da dominação masculina.
A política atual, que, em nossa sociedade, visa a diminuir as "desigualdades", não deve nos deixar esquecer que elas perduram, sob pena de tomarmos nossos sonhos por realidade e não compreendermos mais nada.
A opressão das mulheres pelos homens é um sistema dinâmico no qual as desigualdades vividas pelas mulheres são os efeitos das vantagens dadas aos homens. Quando se atribui ao dividir uma torta sete partes aos homens e uma às mulheres, a luta por igualdade deve significar que se divida a torta em porções iguais. Logo, os homens terão menos! Não somente homens e mulheres não percebem da mesma maneira os fenômenos, que são no entanto designados pelas mesmas palavras, mas sobretudo não percebem que o conjunto do social está dividido segundo o mesmo simbólico que atribui aos homens e ao masculino as funções nobres e às mulheres e ao feminino as tarefas e funções afetadas de pouco valor.
A opressão das mulheres pelos homens é um sistema dinâmico no qual as desigualdades vividas pelas mulheres são os efeitos das vantagens dadas aos homens. Quando se atribui ao dividir uma torta sete partes aos homens e uma às mulheres, a luta por igualdade deve significar que se divida a torta em porções iguais. Logo, os homens terão menos! Não somente homens e mulheres não percebem da mesma maneira os fenômenos, que são no entanto designados pelas mesmas palavras, mas sobretudo não percebem que o conjunto do social está dividido segundo o mesmo simbólico que atribui aos homens e ao masculino as funções nobres e às mulheres e ao feminino as tarefas e funções afetadas de pouco valor.
Esta divisão do mundo, esta cosmogonia baseada sobre o gênero, mantém-se e é regulada por violências: violências múltiplas e variadas as quais "das violências masculinas domésticas aos estupros de guerra, passando pelas violências no trabalho" tendem a preservar os poderes que se atribuem coletivamente e individualmente os homens à custa das mulheres. A construção do masculino: dominação das mulheres e homofobia. "
Daniel Welzer-Lang
3 comentários:
Só que as principais interessadas pouco fazem para mudar a situação, Rosa.
Quantas candidatas a cargos eleitorais você conhece?
Aqui é uma minoria.
Insignificante mesmo.
As mulheres aceitam a submissão aos homens com uma passividade impressionante.
as mães ao educarem os filhos igualmente perpetuam este padrão de desigualdade quando, inconscientemente ou não, descriminam os direitos e deveres entre cada filho e filha
bem-haja
Liz
As mulheres são as suas maiores inimigas!...a armadilha perfeita!..as oprimidas defendem com unhas e dentes os opressores, calando e ridicularizando as suas pares!...a mim só me dá vontade de rir!...pobres ignorantes!...
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