O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, setembro 03, 2008

UMA MULHER-HOMEM...DIGO DE ARMAS...

É CONVICTA, É. MAS NÃO O SERÁ DE MAIS?
Ferreira Fernandes - diário de notícias

"Ela não é só a favor das armas, ela mata ursos. Ela não é só antiaborto, mas avançou com a gravidez sabendo que o feto tinha a síndrome de Down. A candidata republicana Sarah Palin não tem semicausas, mergulha nelas. É bom para os fundamentalistas conservadores aplaudirem, é bom para os radicais liberais insultarem - com Palin as escolhas são fáceis. Para o seu campo, o par de John McCain, além de mulher (uma vantagem, com a ausência de Hillary), é sobretudo uma mulher de armas. Uma boa jogada entre os convictos, mas menos garantida nessas águas mornas onde se ganham as eleições. Aí, onde fica bem ser antiaborto e não abortar, arrisca-se a perguntas comuns: então, escolhe-se dar à luz um bebé com uma deficiência grave e, tendo ele cinco meses, escolhe-se a dedicação total que o cargo de vice-presidente pede? "(...)

...a filha do pai...
A isca dos republicanos...
(ela também pesca além de matar ursos!)

Ela não só trai a sua essência, como é evidente, não tem qualquer consciência do seu ser enquanto Mulher. Ela é o exemplo óbvio de como as mulheres dentro do sistema patriarcal servem a guerra e a violência mesmo que sejam "anti aborto" em nome da vida...E entre a "mãe" dedicada e o matar ursos, os desfiles na passerelle quando era jovem, e a fotografia madura na Vogue, ela é ainda o exemplo da mulher alienada da sua fragmentação, porque ela é o perfeito exemplo da mulher dividida e sem coração...entre a fama e o poder...entre a maternidade e a guerra que defende...

Ela é a mulher joguete nas mãos de políticos hábeis e retrógados, de gente sem excrúpulos que Governa o mundo para proveito próprio.

2 comentários:

Anónimo disse...

Definiu bem.

Anónimo disse...

Obrigada pela sua presença...

rl