O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, fevereiro 19, 2010

A NOSSA SOBREVIVÊNCIA


A NOSSA SOBREVIVÊNCIA ESTÁ NA IMPORTÂNCIA QUE DERMOS AO PRINCÍPIO FEMININO

" Redescobrir o princípio feminino, na sociedade, como em cada um de nós. Redescobrir a mulher. É uma questão de sobrevivência. Ou a humanidade se vira para os valores femininos de cooperação, de interajuda e comunhão, ou seremos condenados a curto ou longo prazo a desaparecer.


“A nossa civilização é dominada pelo instinto de morte. Se nós quisermos sobreviver, temos de colocar a tónica nos valores femininos. A mulher está profundamente ligada ao instinto de vida: ela está do lado das crianças, da Natureza, dos outros, dos animais, das plantas e das coisas...

Uma sociedade que reconhecesse os valores femininos assentaria sem dúvida em comunidades de inter-ajuda.
Nunca sobre a dominação, a competição, a expansão ao domínio dos outros.”

“Com o princípio masculino, é a sobrevivência do mais forte, com o princípio feminino, a sobrevivência do mais sábio. É preciso perguntar-se o que aconteceria se houvesse uma mudança colocando-se a ênfase nos aspectos do feminino em vez dos masculinos. Que valores adviriam dessa mudança de atitude no plano colectivo e individual?”

(texto traduzido do francês - autor anónimo?)

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