O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, fevereiro 10, 2010

OS MESTRES VIVOS

O DESPERTAR DE UMA NOVA CONSCIÊNCIA


(...)
"A maior conquista da humanidade não são as obras de arte nem os inventos da ciência e da tecnologia, mas a identificação do seu próprio distúrbio, da sua própria loucura.
No passado distante, alguns indivíduos chegaram a fazer esse reconhecimento. E provável que um homem chamado Sidarta Gautama, que viveu há 2.600 anos na índia, tenha sido o primeiro a ver essa questão com absoluta clareza. Depois, o título de Buda lhe foi concedido. Buda significa "aquele que despertou". Praticamente na mesma época, outro dos mestres despertos da humanidade surgiu na China. Seu nome era Lao-Tse. Ele deixou um registro dos seus ensinamentos na forma de um dos livros espirituais mais profundos já escritos, o Tao Te Ching.

Reconhecer a própria loucura marca, obviamente, o surgimento da sanidade, o início da cura e da transcendência. Uma nova dimensão da consciência começava então a emergir no planeta, a primeira tentativa de florescimento. Aquelas pessoas raras se dirigiam a seus contemporâneos falando sobre pecado, sofrimento e ilusão. Diziam: "Observe seu modo de viver. Veja o que você está fazendo, o sofrimento que está causando." Depois, indicavam a possibilidade de despertar do pesadelo coletivo da existência humana "normal". E mostravam o caminho.

O mundo ainda não estava preparado para esses mestres. No entanto, eles foram uma parte crucial e indispensável do despertar humano. Inevitavelmente, na maioria das vezes, não chegaram a ser bem entendidos por seus contemporâneos nem pelas gerações seguintes. Seus ensinamentos, embora simples e eficazes, acabaram sendo distorcidos e mal interpretados, em alguns casos até mesmo na maneira como foram registrados por escrito por seus discípulos. Ao longo dos séculos, acrescentaram-se muitas coisas que não tinham nada a ver com as mensagens originais e que eram reflexos de uma incompreensão básica. Alguns desses sábios foram ridicularizados, insultados ou mortos, enquanto outros passaram a ser venerados como deuses. Os ensinamentos que indicavam o caminho que se encontra além do distúrbio da mente humana, a porta de saída da loucura coletiva, foram desvirtuados e tornaram-se eles mesmos parte da insanidade."
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Eckhart Tolle

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