O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, fevereiro 27, 2010

EM BUSCA DE PISTAS...

NO Caminho da Serpente, Fernando Pessoa disse que ela liga os contrários verdadeiros (os pólos opostos e complementares) porque, ao passo que os caminhos do mundo são, ou da direita, ou da esquerda, ou do meio, ela segue um caminho que passa por todos e não nenhum. Ela é, acrescentou num apontamento nebuloso, na ordem direita Portugal."



Li há dias em "Pistas do caminho"…

“Será que já não sabemos tudo o que precisamos para mudar as nossas vidas? Será que a nossa ânsia por novidades, conhecimentos, mestres, gurus é uma forma disfarçada de fuga do compromisso com a nossa própria mudança interior? Talvez não precisemos saber mais nada, a não ser sobre nós mesmos, já que poucos se sabem, talvez precisemos usar aquilo que sabemos, de uma forma simples e eficaz, sem ficar enrolando com mais e mais informação. Então é isso.


Sinto muito, me perdoe, eu te amo, sou infinitamente grato.”

Fernando Augusto


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"Tenho anelado escapar do cinismo da mentira gasta e do grito contínuo do velho terror que se torna mais terrível a medida que o dia avança e desagua dentro do mar profundo.
Tenho anelado ir-me porém tenho medo de que um pedaço de existência ainda intacto, possa explodir ao sair da velha mentira e, explodindo no ar, me deixasse meio cego, queimando-se na terra.
Tenho anelado ir-me porém tenho medo..."
Dylan Thomas
In http://pistasdocaminho.blogspot.com/

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