O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, fevereiro 17, 2010

A VERDADEIRA NATUREZA DA MULHER


“O PACTO SEM CONHECIMENTO” (...)

Embora possamos ter respostas diferentes em dias diferentes, há uma resposta que é constante na vida de todas as mulheres. Embora detestemos admitir o facto, na esmagadora maioria das vezes o pacto mais infeliz das nossas vidas é o que fazemos quando nos privamos da nossa vida de conhecimento profundo em troca de uma vida que é muito mais frágil; quando renunciamos aos nossos dentes, nossas garras, nossos sentidos, nosso faro; quando entregamos nossa natureza selvagem em troca da promessa de algo que parece rico mas que se revela vazio. (...)

A iniciação da mulher começa com o pacto infeliz que ela fez há muito quando ainda estava entorpecida. Ao escolher aquilo que a atraiu como sendo riqueza, ela cedeu, em troca seu domínio sobre algumas partes, e muitas vezes sobre todas as partes, da sua vida instintiva, criativa e cheia de paixão. Esse entorpecimento psíquico feminino é um estado próximo do sonambulismo. Durante sua vigência, andamos, conversamos e estamos dormindo. Amamos e trabalhamos, mas as nossas escolhas revelam a verdade acerca da nossa condição. Os aspectos voluptuosos, curiosos, incendiários e bons da nossa natureza não estão em pleno funcionamento.

(...) “MULHERES CORRENDO COM OS LOBOS” – Clarissa Pinkola Estés

2 comentários:

Nana Odara disse...

cena 1
Acabo de ver uma reportagem sobre trafico de mulheres, em q o jornalista compra uma menina de 19 anos por 400 euros...

Diana valeria 100 euros se o comprador fosse romeno, como ela...
disse a dona da casa abrigo pra onde vão as meninas libertadas ( e q ao meu ver nem lá me pareceu um lugar seguro...)

Qual o sonho de Diana, agora livre, perguntou o jornalista...

casar e ter quatro filhos homens...

cena 2
ontem no CSI ou outra serie do tipo, um casal de romenos-ciganos roubava meninas e matavam seus pais...

Segundo o acusado ao ser preso, fazia isso pq era o q seus antepassados tbm faziam, pra manter a linhagem do pai, e ninguem saber ao certo qual seria a descendencia materna...

A mulher do casal era tbm ela uma menina roubada aos pais, assassinados... com a sua verdadeira historia apagada, ela assumia a cultura do macho "protetor"...

cada um dos seus filhos escolhia a proxima vitima, q seria sua esposa, e qdo crescidos mantinham a tradição "do seu povo"...

não sei o q é pior... se é a cena da ficção ou da vida real...
mas sei bem q as mulheres estão sim, completamente sonâmbulas... qdo não são ja apenas zumbis...

Helena Felix (Gaia Lil) disse...

Eu não creio que os ciganos façam tal coisa porque a muito que a nossa sociedade espalhou estes boatos sobre eles e apesar dos ciganos se defenderem isto continua no imaginario popular...Mas eu não sei
Tudo é possivel e até os ciganos podem estar corrompidos pelo machismo e pelo comercio do patriarcado.
Só nos resta tentar mudar o que podemos e apelar para a kali...