O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, agosto 19, 2010

A "diferença entre matriz crística e matriz cristóide"...


QUANDO TU COMEÇAS A ATRAVESSAR A PONTE..

(...)
"A maior parte das pessoas tenta movimentar-se, praticamente, sem descobrir onde está a sua devoção. Como é que eu posso avançar sem ter completamente claro qual é a minha devoção? Isto é, o que é que me põe em movimento criativo, o que é que constitui um desafio.
Um grupo ou um ambiente de aprofundamento precisa de aprender a identificar-se, não com as formas por mais belas que sejam, mas com esse único fogo que é o início da submissão da personalidade aos níveis superiores de consciência. É aqui que chegamos à diferença entre matriz crística e matriz cristóide.

Então, digamos que uma pessoa pratica o bem, a luz, a virtude até metade da ponte, a imagem que ela tem de si própria é muito importante, é bela, nutritiva e estimulante e é uma espécie de auto devoção, a pessoa aprende a gostar de si mesma pelo bem que pratica, mas a partir de metade da ponte, se é que aquele ser tem de chegar a algum lado, a imagem impecável que ela tem de todo o bem que pratica, isto é, o residual na consciência dela, é um demónio.
Aquilo que é um anjo até metade da ponte transforma-se num demónio para a outra metade. Este ponto é a distinção entre matriz cristóide e matriz crística.

A matriz cristóide é um conjunto de estratégias para-espirituais que a matriz de controle está a assimilar rapidamente, é o canto do cisne da matriz de controle.
A matriz de controle vai-se despedir da humanidade através da matriz cristóide.

*
E a diferença entre a matriz cristóide e a matriz crística é que a matriz crística lida com a trindade MÃE/FILHO/PAI – Cura/Instrução/Iniciação, ela é triangular, tem uma vibração luminosa integral, enquanto que a imitação que está sendo feita pelo governo secreto, pelas polícias secretas do mundo, pelos agentes de domínio psicotrónico da consciência colectiva, pela Net, pelas redes de controle global que existem em todo o planeta através de osciladores de baixa frequência que são instalados para controlar e manter a vibração global da mente num nível bem “enlatado”, a matriz cristóide tem tudo o que a matriz crística tem menos a destruição da auto imagem.
Para que uma consciência avance, ela tem que destruir a imagem que tem de si própria para alcançar um patamar mais sagrado. Do ponto de vista astrológico nós falamos da iluminação e da regeneração conseguida através de Escorpião ou das energias de Plutão. É na casa VIII, em Escorpião, que a auto imagem é destruída. E o que é que fica? É essa inocência, que é referida pelos sábios, de aproximação ao Jardim Sagrado, à Nova Jerusalém.

Que inocência é esta? É a inocência de destruir a imagem de nós mesmos, a capacidade de, escorpionicamente, quebrar o espelho encantatório de nós mesmos. Se tu chegas a esse limite abre-se um portal sagrado e tu entras na Nova Jerusalém.
Quando tu começas a atravessar uma ponte, a única forma de dares um passo e pores os pés na ponte é uma imagem de ti que te é doada acerca de quem tu és quando pões os pés no caminho, então, a antiga imagem de ti é regenerada: a imagem que os teus pais criaram de ti; a imagem de infância; da adolescência; profissional; tudo o que é residual e existencial cumpriu a sua função, então vem o anjo com a imagem de ti próprio e te diz, serenamente, “se tu deres esse passo tu transformas-te. Tu és um discípulo, um adepto, um contador de histórias, um curador, uma estrela cósmica, um patinador do espaço”.
*
"E o que é que acontece? A pessoa deslumbra porque é uma estrela cósmica amarela! E nem há nenhum problema com isso, é só um anjo até metade da ponte, assim que chegas aos 50% da ponte tu sentes uma espada sobre a tua cabeça, e tu que estavas à espera de uma comissão de boas vindas!! De repente, aquilo que foi um anjo até metade da ponte transforma-se num “demónio”.
(...)
A espiritualidade que está sendo desenvolvida pelo governo secreto é uma espiritualidade para as massas, bastante bem trabalhada, mas que não contém o triângulo, é só Mãe, isto é, a musalização profunda da personalidade, até um certo ponto, e muita instrução, muito conhecimento, mas como ambas as coisas não estão sendo feitas por amor ao Pai, não há triângulo. Estão sendo feitas no contexto de um novo humanismo e a diferença é que só a energia Pai é que contém a luz de glória capaz de santificar o homem. Esta é uma pequena chave para distinguirmos a matriz crística da matriz cristóide.
*
Se eu não vou para o quarto escuro, não me sento na cadeirinha, eu estou estagnado. É no escuro, no zero, no silêncio, no sagrado, no secreto que se trabalha com o 3º pólo.
Eu preciso de me lavar de todos os registos pessoais para me transformar numa folha em branco, e, transformando-me numa folha em branco, o arquétipo do meu ser pode-se reflectir no meu self.
Como o sangue, o sistema nervoso, os neurónios, os químicos em nós, os metais preciosos no cérebro, os chacras, a aura humana, a aura espiritual, o holóide da mente, o corpo astral, como tudo isto junto foi feito pelo Pai, para o Pai, com o Pai, para funcionar em triângulo, se há esta cadeirinha e este quarto escuro, em muito pouco tempo a Mãe e o Filho podem fazer o seu trabalho porque tu estás a fazer a “coisa principal”.

André Louro de Almeida
Transcrição de Alice Jorge

FRAGMENTOS DE TEXTO

6 comentários:

Helena Felix (Gaia Lil) disse...

Os termos podem confundir os desavisados, Rosa.Mas me parece o inverso...

Abraços

rosaleonor disse...

TEm toda a razão...mas este é realmente outro nível de entendimento ou leitura e eu também tenho alguma resistência à ideia do Pai...mas os princípio são os princípios e O Pai tem o seu lugar a Mãe é que não....por tisso este trabalho que temos para a elevar ao seu maior nível porque sem Ela não há Pai que nos salve...
- A manifestação e a matéria é o mundo da Deusa Mãe, mas há um lugar do pai...mesmo que eu não o sirva nesta vida e ponha todo o ênfase na Mulher e na Mãe...Eu sou da Deusa...inteiramente.

abraço

rleonor

MOLOI LORASAI disse...

palavras, palavras, palavras...
pelo visto vocês nunca tiveram um samadhi.

rosaleonor disse...

As mulheres têm samadhi ao parir...chamam-lhe parto orgástico, mas é a experiência do êxtase...ah, certo nunda fui mãe, mas sei...memória uterina...
quanto a nós querido Moloi, fiquemos nas Palavras de Paz...essas a gente sabe ao certo o que são, sem confusões...

abraço

rleonor

betoquintas disse...

o pessoal se esquece que o termo Cristo [e outras palavras derivadas] não é um conteúdo exclusivamente masculino. Cristo pode ser tanto masculino quanto feminino. Não posso deixar de citar a idéia de Riane Eisler de uma Filha Divina, que vem ao mundo nos salvar pelo amor, não pela dor, pelo sacrifício.
Aquele que é Cristo, não está na figura do Messias ou da Profetisa, estes são os anunciadores daquilo que repousa em nós mesmos e que cada um pode desenvolver. Nós somos o Cristo, o Deus/ a Deusa, nós somos os Salvadores e os Destruidores, cabe a nós perceber e aceitar as nossas responsabilidades.

Unknown disse...

Concordo com o Beto! Pensamos que a força Criadora tem que ser masculina ou feminina, e até aceitamos que existam as duas faces desta forca cósmica que é o amor universal. Então, automaticamente aceitamos que quando estes dois pólos se unem, tem-se início o momento mágico onde nós humanos nos aproximamos realmente do mistério da Criação. Por uns poucos instante somos realmentes do-criadores, semideuses, ou apenas afortunados pais e mães. Acho que mesmo os que não tiveram filhos, podem observar esse comportamento único nos animais