“O psicopata é um perito em provocar sentimentos de culpa. E as pessoas sentem-se culpadas na sua presença porque a nossa educação se baseia, fundamentalmente, na atribuição de culpas. Quem atribui culpas sem dúvida aparente, coloca-nos na situação primordial da nossa infância. Ainda por cima quando nos sentíamos culpados na nossa infância, isso era seguido por redenção, pelo perdão “generoso” dos pais. Assim assumimos, em total contradição com o sofrimento que nos é causado, a responsabilidade pelo “sofrimento” da pessoa que se arroga autoridade.
Esta pessoa, ela própria isenta de sentimentos de culpa, brinca com os nossos sentimentos e faz deles o objecto da sua troça. Mas nós não reparamos nisso, já que estamos condicionados, desde o nascimento, para a sujeição. É como um jogo trágico. Se não podermos impingir a culpa a outra pessoa qualquer, temos de ser nós a arcar com ela. É como se a bola da culpa fosse atirada fosse atirada de uma pessoa para outra. Ninguém ousa deixá-la cair. A culpa é o meio da posse mútua, e não do amor. E se estivermos apegados à posse como meio de nos salvarmos da nossa vulnerabilidade, estamos irremediavelmente apanhados.
Os “grandes” da História sempre nos impingiram, e ainda impingem, aparentemente sem dúvidas acerca deles próprios, as suas distorções ao nosso mundo sentimental. E assim tornamo-nos, pelo seu uso das palavras, instrumentos das suas quimeras que afastam a vivência dos nossos sentimentos próprios.
Margaret Thatcher é o exemplo de uma pessoa cuja linguagem está totalmente dissociada da realidade do nosso mundo sentimental. No entanto conseguiu com as suas palavras atirar outros para um mundo destruidor.
(…)
Quando a consciência se torna um fenómeno superficial, toda uma época será marcada pela criminalidade. O aumento desta a nível mundial é o aspecto da dissociação e não da simples peca de princípios morais. Os dissociados, tais como Margaret Thatcher, procuram palavras de moralidade, mas sentir, não sentem nada. E é aí que encontram as raízes do Mal – no estrangulamento da capacidade humana de sentir o sofrimento do próprio e alheio. Pessoas deste género não sabem identificar nem apreciar a capacidade de aguentar a dor e de entender e aliviar o sofrimento.
(…)
Moralidade para gente desta é uma questão de sujeição a leis, ordem e regulamentos. Para eles moldados á imagem da colaboração com a própria sujeição, o interior, a solidariedade humana, a empatia é uma estrutura rejeitada e, por conseguinte, desconhecida enquanto fundamento da moralidade. “
*
in Falsos Deuses de Arno Gruen
Esta pessoa, ela própria isenta de sentimentos de culpa, brinca com os nossos sentimentos e faz deles o objecto da sua troça. Mas nós não reparamos nisso, já que estamos condicionados, desde o nascimento, para a sujeição. É como um jogo trágico. Se não podermos impingir a culpa a outra pessoa qualquer, temos de ser nós a arcar com ela. É como se a bola da culpa fosse atirada fosse atirada de uma pessoa para outra. Ninguém ousa deixá-la cair. A culpa é o meio da posse mútua, e não do amor. E se estivermos apegados à posse como meio de nos salvarmos da nossa vulnerabilidade, estamos irremediavelmente apanhados.
Os “grandes” da História sempre nos impingiram, e ainda impingem, aparentemente sem dúvidas acerca deles próprios, as suas distorções ao nosso mundo sentimental. E assim tornamo-nos, pelo seu uso das palavras, instrumentos das suas quimeras que afastam a vivência dos nossos sentimentos próprios.
Margaret Thatcher é o exemplo de uma pessoa cuja linguagem está totalmente dissociada da realidade do nosso mundo sentimental. No entanto conseguiu com as suas palavras atirar outros para um mundo destruidor.
(…)
Quando a consciência se torna um fenómeno superficial, toda uma época será marcada pela criminalidade. O aumento desta a nível mundial é o aspecto da dissociação e não da simples peca de princípios morais. Os dissociados, tais como Margaret Thatcher, procuram palavras de moralidade, mas sentir, não sentem nada. E é aí que encontram as raízes do Mal – no estrangulamento da capacidade humana de sentir o sofrimento do próprio e alheio. Pessoas deste género não sabem identificar nem apreciar a capacidade de aguentar a dor e de entender e aliviar o sofrimento.
(…)
Moralidade para gente desta é uma questão de sujeição a leis, ordem e regulamentos. Para eles moldados á imagem da colaboração com a própria sujeição, o interior, a solidariedade humana, a empatia é uma estrutura rejeitada e, por conseguinte, desconhecida enquanto fundamento da moralidade. “
*
in Falsos Deuses de Arno Gruen
6 comentários:
Eu não diria que todos, mas 99,99% deles são, sem dúvida, maníacos psicopatas.
Rosa Leonor percebe de Fernando Pessoas, mas nada de Moloi.
deveria consultar a Anónima Veneziana.
Assim Falou Neanderthal.
Em 1989, numa consulta astrológica, Flavia Monsarraz disse que Moloi tinha que ajudar a humanidade. Moloi ajuda dizendo da FRAUDE DE 2012, da FRAUDE DOS QUE RECEBEM CANALIZAÇÕES FRANCESAS, INGLESAS E AUSTRALIANAS, ETC. e nisto é apontado que é contra tudo e contra todos;É DE MORRER DE RIR!
Moloi está com nova crise de afirmação pessoal.
gosta do papel de ser apontado, que é uma das feições da vítima, ou cruxificado ( arranja a cruz, os algozes, os pregos, deita-se na tábua e implora). a vítima,o cordeiro, em qualquer das suas feições é a posição da desonestidade pura. É representar a história ao contrário.Já que ninguém dá conta que eu existo, vamos aqui fazer algum ruído, "Ó pra mim a ser isto, ò pra mim a ser aquilo"
Ajudar a humanidade será se calhar ajudar a humanidade dentro de si a poder aparecer. Quem se coloca no papel de que pode ajudar outrém que não a si, ainda não percebeu para que é que foi posto cá. A ajuda não se auto proclama é silenciosa.Quando é sublime apaga mesmo os seus vestígios.
A fraude mais perigosa é a que mora em nós e ver fraude à nossa volta é signo certo da fraude maior e mais importante , a nossa, a tal para que somos cegos e nos escapa totalmente.
Mas se seu espirito superior e cientifico vive para ajudar nas fraudes, leia sobre a fraude de pitlledown, e compreenda que para falar de fraude, se tem de investigar, reflectir sobre cada dado encontrado, escrever, ver os argumentos, demonstrar à exaustão e com rigor cada prova . E se não, começar tudo de novo, até se ter uma acusação, condenação, litígio de monta. Se gosta desse campo, das fraudes, escolha uma mais relevante e dedique-se a ela com afinco. Dê tudo, sangue, suor lágrimas, até à sentença final. Leia o Processo.Interprete. E recorra a obras botânicas, de como pregar uma borboleta viva num papel, ou de como observar a reprodução das moscas num frasco. Método eficaz ás vezes é desvio. Entretanto, espalhe rumor e intriga nos claustros das academias net, ou zen, ou eso, ou exo,ou psico, onde escolher massacrar.
E Esse morrer a rir... sinta esse morrer a rir e veja onde está a humanidade que precisa de ser ajudada... Leia o que escreveu como observador imparcial que diz ser, use para aquilo que vem de si o que usa para os outros, esse olhar altaneiro de sobrevoo e pense, já que julga que sabe pensar, no teor do que escreve.
Ah! Flavia diz isso a todos e faz ela muito bem...
O que você está a milhas, é de entender o ponto de Mulheres e Deusas, a ideia nuclear, e cá para mim, mesmo num homem, isso é incapacidade de detectar uma ideia, quando ela está lá. A ideia de que falo, nucleo deste blog, é importantíssima para os dias presentes, mesmo que algumas vezes se apresente num formato menos conseguido.
Acho que quem não reconhece a manifestação do essencial nas suas imperfeições, por entre as palavras, não se encontra em condições internas de ajudar porra de humanidade nenhuma, muito menos a parte da humanidade que vive no próprio, quer ele queira quer não.
Ah, meu nome é Adriana, gata branca. apareço quando me apetece.
Rosa, o texto que transcreve do André é muito bom. Há coisas que gosto menos, mas outras são bem explícitas sobre o que se trata.
Nisto de espiritualidades, todos duvidam e dizem mal de todos e de uma maneira geral encontram-se virados de costas uns para os outros.É um pouco cada um pregar para a sua freguesia...
Andorinha Desnorteada
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