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Quando alguém nasce para o mundo tridimensional, a sua consciência fica presa pela percepção limitada dos cinco sentidos, e assim surge a doença da separatividade e do egoísmo. Mas este mal tem cura. A percepção do universo como um processo aberto em quatro dimensões permite que a consciência humana se liberte da noção tridimensional e fechada de “eu”, segundo a qual o que é “meu” não pode ser “do outro”, assim como o que é “do outro” não pode ser “meu”, porque é geralmente impossível que dois corpos tridimensionais ocupem simultaneamente o mesmo espaço. A percepção do universo em quatro dimensões, que corresponde em linguagem espiritualista ao despertar da consciência no plano astral, mostra-nos as possibilidades ilimitadas de cooperação entre todos os seres. Esta nova visão do universo abre espaço para a compreensão de que todas as formas de vida constituem uma só comunidade. Assim, os pequenos “eus” individuais vêem a vida no seu conjunto e comprometem-se com ela, de modo que a felicidade de cada um inspira e é inspirada pela felicidade de todos os outros.
Quando alguém nasce para o mundo tridimensional, a sua consciência fica presa pela percepção limitada dos cinco sentidos, e assim surge a doença da separatividade e do egoísmo. Mas este mal tem cura. A percepção do universo como um processo aberto em quatro dimensões permite que a consciência humana se liberte da noção tridimensional e fechada de “eu”, segundo a qual o que é “meu” não pode ser “do outro”, assim como o que é “do outro” não pode ser “meu”, porque é geralmente impossível que dois corpos tridimensionais ocupem simultaneamente o mesmo espaço. A percepção do universo em quatro dimensões, que corresponde em linguagem espiritualista ao despertar da consciência no plano astral, mostra-nos as possibilidades ilimitadas de cooperação entre todos os seres. Esta nova visão do universo abre espaço para a compreensão de que todas as formas de vida constituem uma só comunidade. Assim, os pequenos “eus” individuais vêem a vida no seu conjunto e comprometem-se com ela, de modo que a felicidade de cada um inspira e é inspirada pela felicidade de todos os outros.
Carlos Castanheda escreveu que o “eu” pessoal é prisioneiro da ansiedade porque teme olhar a vida com serenidade e descobrir que, na realidade, ele não existe. Perseguido pela suspeita terrível de que não existe, o “eu” agarra-se a uma noção estreita de espaço e tempo, para produzir uma falsa impressão de continuidade psicológica. Na verdade, este “eu” teme apenas abrir-se para a felicidade e a bem-aventurança que estão à nossa disposição logo além dos muros tridimensionais do mundo aparente. Quando o “eu” pessoal abandona as suas couraças e protecções, que são quase sempre inúteis, ele consegue finalmente olhar para o seu potencial divino, e então o foco da sua consciência não se desvia mais do caminho. Ele encontra o seu “eu” eterno e ingressa na onda vibratória da nova era, em que o ser humano encontra a paz e a felicidade. Está escrito há milénios nos registos do akasha, na quarta dimensão, que a nossa humanidade reencontrará a felicidade. E também que este reencontro avançará por processo alquímico de compreensão do sofrimento por cada indivíduo humano, até que o número de pioneiros seja suficiente e o carma colectivo, registado na luz astral, esteja finalmente maduro, podendo o processo de transmutação generalizar-se em progressão geométrica. Então a dor colectiva transformar-se-á mais facilmente em sabedoria.”
Carlos Cardoso Aveline , in revista Biosofia, Inverno 2008/09
IN http://saberdesi.blogspot.com/
Carlos Cardoso Aveline , in revista Biosofia, Inverno 2008/09
IN http://saberdesi.blogspot.com/
2 comentários:
(...)Um texto anônimo da Tradição diz que cada pessoa ,em sua exitencia,pode ter duas atitudes:Construir ou Plantar.Os construtores podem demorar anos em suas tarefas,mas um dia terminam aquilo que estavama fazendo.Então param,e ficam limitados por próprias paredes.A vida perde o sentido quando a construção acaba.
Mas Existem os que plantam.Estes à vezes sofrem com tempestades,as estações, e raramente descansam.Mas,ao contrário de um edifício ,o jardim jamais pára de crecer.E,ao mesmo tempo que exige a atenção do jardineiro,também permite que,para ele a vida seja uma grande aventura.
Os jardineiros se reconhecerão entre si-porque sabem que na história de casa planta está o crescimento de toda a Terra.
IN Brida,Paulo Coelho
Muito obrigada gaia lil.
foi muito importante receber este pequeno trecho do livro de paulo coelho...e ajudou-me a ver melhor onde me encontro...
um abraço grande
rleonor
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