O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, novembro 07, 2011

o nosso mais sagrado templo


"Homens e mulheres tem aspectos muito próprios nesse aspecto. A mulher tem o útero e os ovários que lhe dão um poder extra e uma sintonia tão profunda com a vida e com a Terra e a natureza. Nós homens precisamos de muito, muito treino para desenvolver esta sensibilidade a natureza e as forças da vida que as mulheres tem quase naturalmente. Com certeza observar o céu, olhar para o céu é algo vital para quem quer de fato fluir com a magia, já que a sintonia com a natureza é a base da magia. Segundo meus estudos é isso que um sacerdote e uma sacerdotisa aprendem durante sua iniciação.

A compreender em si, a sentir em si como a natureza, em suas fases e mudanças, age sobre nosso mais sagrado templo. Por isso nada substitui o tempo no processo iniciático. Os (as) aprendizes da ARTE são levados a perceber como se sentem em cada fase da lua por exemplo, a sentir como é diferente uma lua cheia na primavera de uma lua cheia do Outono, uma lua cheia no Verão, com toda a chuva que nele há, de uma lua Cheia no Inverno, época de seca. Entre os antigos magistas conhecer astrologia e música era vital para se tornar um(a) magista. Creio que o mesmo vale para hoje em dia. Por exemplo, você acorda se sentindo de tal ou qual jeito. Vai na tábua de efemérides, ou mesmo num jornal que tenha onde os planetas estão. A partir destes dados interpreta seus próprios sentimentos e assim vai aprendendo a linguagem pela qual sua mente, seu corpo e seus sentimentos dialogam com o cosmos."

nuvem que passa
in pistas do caminho
LER NA ÍNTEGRA EM: http://pistasdocaminho.blogspot.com/

Sem comentários: