- "Não sou feminista, sou antropologicamente lúcida" - ana hatherly
Quando eu digo que não sou feminista, mas sim "antropologicamente lúcida" não nego o feminismo, na acepção comum da palavra, dentro do seu contexto histórico e político, mas contraponho à ideia de "igualdade" e "direitos iguais", um feminino ecológico e ontológico, um feminino integral, uma mulher total...e também não considero que a mulher deva voltar atrás nos seus processos de evolução social e ficar agora em casa a cuidar das crianças, nem ao contrário, como hoje se defende, como um direito válido adquirido e expressão de uma "igualdade", a mulher ir pegar em armas e ir a guerra... o que é uma calamidade, do ponto de vista do Princípio Feminino!
O que eu penso é que A Mulher está por redefinir e por se encontrar a ela mesma dentro de si...e não fora...e essa é a minha ideia e posição: trabalhar por uma consciência de SER MULHER muito para além deste jogo social económico e político ou guerra de sexos em que se tornou a luta das mulheres nas sociedades ditas "livres" (uma ova!)!
Sim, penso e é bastante evidente, que no caso do feminismo em geral, a tónica está sempre toda nos aspectos sociais - direitos iguais - por certo, não nego, uma conquista válida mas que prendeu a mulher aos valores do masculino, tendo invertido a feminilidade inicial do restrito que era o lar e lavores domésticos, educação das crianças, ensino e catequese, etc. acabando por se ressentir agora mais do que nunca, da falta de uma dimensão do verdadeiro feminino, de todo o seu lado instintivo e profundo digo incluindo o feminino sagrado, desprovido da noção dogmática ou carga religiosa...
Quando eu digo que não sou feminista, mas sim "antropologicamente lúcida" não nego o feminismo, na acepção comum da palavra, dentro do seu contexto histórico e político, mas contraponho à ideia de "igualdade" e "direitos iguais", um feminino ecológico e ontológico, um feminino integral, uma mulher total...e também não considero que a mulher deva voltar atrás nos seus processos de evolução social e ficar agora em casa a cuidar das crianças, nem ao contrário, como hoje se defende, como um direito válido adquirido e expressão de uma "igualdade", a mulher ir pegar em armas e ir a guerra... o que é uma calamidade, do ponto de vista do Princípio Feminino!
O que eu penso é que A Mulher está por redefinir e por se encontrar a ela mesma dentro de si...e não fora...e essa é a minha ideia e posição: trabalhar por uma consciência de SER MULHER muito para além deste jogo social económico e político ou guerra de sexos em que se tornou a luta das mulheres nas sociedades ditas "livres" (uma ova!)!
Sim, penso e é bastante evidente, que no caso do feminismo em geral, a tónica está sempre toda nos aspectos sociais - direitos iguais - por certo, não nego, uma conquista válida mas que prendeu a mulher aos valores do masculino, tendo invertido a feminilidade inicial do restrito que era o lar e lavores domésticos, educação das crianças, ensino e catequese, etc. acabando por se ressentir agora mais do que nunca, da falta de uma dimensão do verdadeiro feminino, de todo o seu lado instintivo e profundo digo incluindo o feminino sagrado, desprovido da noção dogmática ou carga religiosa...
Precisamente porque ao recusar a religião opressora dentro da ideologia marxista – as lutas feministas estão quase todas associadas ao marxismo e ao materialismo dialético - a mulher intelectual e política desprezou a sua Natureza subjectiva, dita instintiva, desligando-se da própria Natureza Terra-Mãe e por isso perdeu a sua dimensão ontológica, perdeu a Chave dos Mistérios perdeu o seu mistério de Mulher iniciadora do amor e da Vida...
A mulher perdeu há muito uma metade de si e nestas lutas por se afirmar na sociedade não a recuperou ainda...ela tem andado assim repartida ao longo dos séculos...ora sendo uma, ora sendo "a outra" e esse é e tem sido o jogo do jugo patriarcal...dá-lhe uma coisa, promete-lhe que ela será a santa e a fada do lar...mas e tira-lhe sempre a outra, a sedutora e a sexual...ou então diz-lhe que ela é livre de fazer o que quer e dá-lhe a liberdade sexual e a maior carga de sensualidade, mas despojando-a da outra parte e sempre de autonomia verdadeira e dignidade, anulando-lhe no seu valor intrínseco e poder pessoal...que é a Mulher Integral...
2 comentários:
Excelente texto; lúcido e verdadeiro. Parabens !!
Existe uma longa caminhada ate que todas as mulheres o assimilem e passem a vivê-lo. Uma pena!!!
Agenor.
Obrigada!
Vamos tentando e fazendo para que a realidade mude e as mulheres se possam encontrar a si mesmas!
rl
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