O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, dezembro 17, 2013

A INCONSCIÊNCIA DOS PAIS E MÃES


Enquanto a publicidade faz o que faz com a bebé da esquerda...há mães e pais que vestem as filhas ainda meninas de mulheres fatais e as expõem aos predadores e pedófilos...
Como dizia uma amiga, muitas "mães que não lhes foi permitido vestirem-se assim hoje vestem as filhas..."
Enquanto isso, cada mulher em menina sofre regra geral um atentado a sua expressão de feminilidade e sobretudo quando é mais expressiva ela é normalmente reprimida e rejeitada pelo pai ou pela mãe e obrigada a reprimir a sua expressão de afecto ou amor, a sua sensibilidade...porque os adultos têm medo e confundem tudo com sexo, aliás eles não sabem o que é a verdadeira sexualidade...e estão carregados da moral cristã que lhes disse toda a vida que a mulher e o sexo eram pecado. Este é um drama recorrente em quase todas as famílias, nomeadamente de origem católica, mas quase sempre a menina é vítima de qualquer preconceito desse tipo. A menina quando começa a manifestar a sua beleza e sensualidade só porque assusta a mãe e o pai, nesta sexualidade reprimida e abjecta que eles vivem, nem que seja só num gesto ou numa palavra, num olhar...é logo castigada...e obrigada a retrair-se...se for bonita ainda é pior... e obrigada em adolescente a reprimir-se ainda mais e assim se torna uma mulher metade...

Ela torna-se na mulher cindida  que foi obrigada a desligar-se do seu lado instintivo e sensual... como sendo um mal, evocando o Pecado...perante a família e a sociedade. 

RLP
 

2 comentários:

Anónimo disse...

A coisa toda é mais complexa do que parecia; vem de longe. Mas parece que lentamente vai mudando. Assim espero.Agenor. Rio.

Ná M. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.