O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, fevereiro 03, 2014

A CEGUEIRA DAS MULHERES

 
AS MULHERES INTELECTUAIS

É notável como mulheres inteligentes e sensíveis, que se aproximam de uma consciência emergente, ainda não consigam perceber que nem o dogma católico nem a evocação das religiões mais antigas, e nem mesmos os mitos e lendas são a verdadeira fonte de uma realidade que já foi vivida e que ultrapassa os tempos e as ideias ou mesmo toda a força do obscurantismo religioso que ...afastou a mulher, não dos palcos de poder, mas de si mesma e da sua própria natureza o que é muito mais grave. Mais parece até que é isso mesmo que elas não querem ver. Que dentro de cada mulher reside um mistério. Que dentro de cada mulher há um poder. E esse poder tem a ver com a sua própria natureza e a natureza da Vida que nos gera e gera tudo o que existe ao cimo da Terra. Que esse Poder é sagrado por si mesmo independentemente da ideia de um deus criador ou de um qualquer culto mas sim com a VIDA! E a Vida é a Deusa é a Mãe.
É evidente que esse poder também existe no homem mas aqui trata-se de ter em conta um muito aspecto particular que é o da mulher ser a geradora da vida dentro de si e dar à Luz o homem, alimentá-lo e educa-lo…e que para além disso esse poder inato lhe dá uma consciência própria, como mulher mãe e amante e que lhe foi NÃO SÓ TIRADO como completamente desvalorizado pelas religiões e sistemas patriarcais. 
rosaleonorpedro 

3 comentários:

Clube do Livro Elas disse...

Olá Ana,
Sempre que posso dou uma lida em teus textos que são sempre maravilhosos por essência! Quero parabenizá-la por estes e pela grande visão sábia sobre nós mesmo. Não é sempre que uma mulher abre os olhos para ver sua própria natureza e revência-la. Estamos presas dentro de um contexto história do qual podemos não sair, graças ao falso moralismo e aos falsos papéis que a sociedade nos dá. Eu digo por mim que não há nada mais libertador do que a verdadeira essência: a liberdade.
A liberdade de ir e vir, fazer e desfazer, ser ou não ser! Sou grata nem mesmo sei á quem por ter meus olhos abertos à minha essência e a poder contemplar minha própria natureza que é a mais bela de todas!

Abração,
Stefanie O.

Carla Susana Guadanini Pereira disse...

Maravilhosos e verdadeiro!!!
Muito obrigada Rosa.

rosaleonor disse...

Obrigada pelos vossos comentários...e pela vossa presença!

um abraço

rleonor