ANÁLISE DO TEXTO ANTERIOR...
“A revolta da mulher é a que leva à convulsão em todos os estratos sociais; nada fica de pé, nem relações de classe, nem de grupo, nem individuais, toda a repressão terá de ser desenraizada
(...) Tudo terá de ser novo. E o problema da mulher no meio disto, não é o de perder ou ganhar, mas é o da sua identidade.”**Do livro Novas Cartas Portuguesas, Maria Isabel Barreno, Maria Velho da Costa e Maria Teresa Horta, 1972
Toda esta questão extensamente exposta e clara, toda esta análise está à partida corretíssima...não falha nada nela parece-me...só falta mesmo uma "pequena coisa" de nada... que é TUDO! E vocês que me leem já sabem qual é...o porquê da mulher não fazer o que deve como Mulher? Porque ela não é nem sabe nem ou NUNCA SOUBE nesta vida O QUE É SER MULHER; ela não sabe o que é uma MULHER INTEIRA...
Ela não conhece a sua verdadeira identidade e continua dividida, fragmentada na sua pele, no seu corpo e na sua psique e enquanto ela NÃO INTEGRAR AS DUAS MULHERES opostas dentro de si, enquanto ela não tiver consciência dessa sua divisão interna...entre Lilith e Eva entre a Virgem Imaculada e a Maria Madalela, ELA NÃO VAI PODER FAZER A DIFERENÇA no mundo nem afirmar-se como mulher; e este é que é o ponto da sua divisão ancestral que ninguém descortina ou quer ver...
Não pode haver uma mulher-mulher sem a CONSCIÊNCIA profunda do seu ser MULHER e a divisão que criou a cisão dentro dela e consequentemente a sociedade não pode mudar com metades mulheres...e umas contra as outras....
NÓS olhamos umas para as outras e VEMOS APENAS "AS OUTRAS"...as fáceis, as putas, as oferecidas, as fúteis, as estúpidas e as vazias, as dondocas e as parvas...as santas e as pecadoras...as fatais e as megeras etc. Nós vemos imensos estereótipos...mulheres fragmentadas aos pedaços...e não vemos a unidade do ser mulher nem como unir uma mulher em si e torna-la coesa...
PORQUE AINDA A NÃO TEMOS UNIDA EM NÓS... e esse é o único trabalho que pode fazer a diferença e a mudança real do feminino no mundo.
NÃO HÁ REVOLUÇÃO DAS MULHERES
SEM PRIMEIRO "EMPODERAR" AS MULHERES
O Poder da Mulher portanto não é exterior, é intrínseco e corresponde ao despertar do seu próprio ser, do seu potencial intrínseco, anulado há milénios por uma civilização e por uma cultura totalmente contrária e adversa à Natureza Mãe e à Mulher e à sua essência - essência que não corresponde ao que as feministas pretendem como igualdade de género, com o reivindicar de um "poder" exterior dentro do Sistema bélico, belicista e opressor do feminino ontológico, em forma de cargos políticos e chefias ou pelo “direito” (aberrante) de ser polícia, de cumprir o serviço militar ou ir à Guerra! O que significa tornar a mulher num homem e não dar-lhe a dimensão profunda do ser feminino, o lado que corresponde a uma natureza distinta do homem que é a mulher. E é aqui que eu me desvio de todo e qualquer Feminismo e das suas exigências de supostas igualdades. Elas não passaram de uma armadilha para a verdadeira mulher continuar ausente e vazia de si...contribui para a mulher iludir-se com a sua supostamente emancipação e não ver a sua cisão, não olhar para dentro, não ver o seu vazio!
“A revolta da mulher é a que leva à convulsão em todos os estratos sociais; nada fica de pé, nem relações de classe, nem de grupo, nem individuais, toda a repressão terá de ser desenraizada
(...) Tudo terá de ser novo. E o problema da mulher no meio disto, não é o de perder ou ganhar, mas é o da sua identidade.”**Do livro Novas Cartas Portuguesas, Maria Isabel Barreno, Maria Velho da Costa e Maria Teresa Horta, 1972
Toda esta questão extensamente exposta e clara, toda esta análise está à partida corretíssima...não falha nada nela parece-me...só falta mesmo uma "pequena coisa" de nada... que é TUDO! E vocês que me leem já sabem qual é...o porquê da mulher não fazer o que deve como Mulher? Porque ela não é nem sabe nem ou NUNCA SOUBE nesta vida O QUE É SER MULHER; ela não sabe o que é uma MULHER INTEIRA...
Ela não conhece a sua verdadeira identidade e continua dividida, fragmentada na sua pele, no seu corpo e na sua psique e enquanto ela NÃO INTEGRAR AS DUAS MULHERES opostas dentro de si, enquanto ela não tiver consciência dessa sua divisão interna...entre Lilith e Eva entre a Virgem Imaculada e a Maria Madalela, ELA NÃO VAI PODER FAZER A DIFERENÇA no mundo nem afirmar-se como mulher; e este é que é o ponto da sua divisão ancestral que ninguém descortina ou quer ver...
Não pode haver uma mulher-mulher sem a CONSCIÊNCIA profunda do seu ser MULHER e a divisão que criou a cisão dentro dela e consequentemente a sociedade não pode mudar com metades mulheres...e umas contra as outras....
NÓS olhamos umas para as outras e VEMOS APENAS "AS OUTRAS"...as fáceis, as putas, as oferecidas, as fúteis, as estúpidas e as vazias, as dondocas e as parvas...as santas e as pecadoras...as fatais e as megeras etc. Nós vemos imensos estereótipos...mulheres fragmentadas aos pedaços...e não vemos a unidade do ser mulher nem como unir uma mulher em si e torna-la coesa...
PORQUE AINDA A NÃO TEMOS UNIDA EM NÓS... e esse é o único trabalho que pode fazer a diferença e a mudança real do feminino no mundo.
NÃO HÁ REVOLUÇÃO DAS MULHERES
SEM PRIMEIRO "EMPODERAR" AS MULHERES
O Poder da Mulher portanto não é exterior, é intrínseco e corresponde ao despertar do seu próprio ser, do seu potencial intrínseco, anulado há milénios por uma civilização e por uma cultura totalmente contrária e adversa à Natureza Mãe e à Mulher e à sua essência - essência que não corresponde ao que as feministas pretendem como igualdade de género, com o reivindicar de um "poder" exterior dentro do Sistema bélico, belicista e opressor do feminino ontológico, em forma de cargos políticos e chefias ou pelo “direito” (aberrante) de ser polícia, de cumprir o serviço militar ou ir à Guerra! O que significa tornar a mulher num homem e não dar-lhe a dimensão profunda do ser feminino, o lado que corresponde a uma natureza distinta do homem que é a mulher. E é aqui que eu me desvio de todo e qualquer Feminismo e das suas exigências de supostas igualdades. Elas não passaram de uma armadilha para a verdadeira mulher continuar ausente e vazia de si...contribui para a mulher iludir-se com a sua supostamente emancipação e não ver a sua cisão, não olhar para dentro, não ver o seu vazio!
Para as mulheres fazerem a diferença no Mundo é preciso "empoderar" as mulheres, e isso só elas o poderão fazer por si mesmas, cada uma por si, individualmente. E não é reivindicar direitos iguais nem igualdades sexuais ou outras, mas precisamente manifestar as diferenças; empoderar as mulheres só pode ser devolver-lhe as suas capacidades e dons inatos, os mesmos que lhes foram retiradas ao longo dos tempos, dar-lhes a liberdade de Ser Inteiras, e de se expressarem na sua linguagem subjectva e intimista, e terem a mesma dignidade em ser mãe ou amante, sem contratos nem repressão; empoderar as mulheres trata-se de lhes dar o direito a serem mulheres autenticas, femininas naturalmente, delicadas e fortes...intuitivas e conscientes de uma herança matricial...Mulheres livres e naturais sem silicones nem operações plásticas para agradar ao estereótipo da moda...ser objecto de "desejo dos homens" ou do interesse económico patriarcal pelo qual são exaustivamente exploradas.
Empoderar as mulheres significa elas terem o direito a ter voz activa, usar a sua própria Voz ancestral, que é a Voz do Útero, da sua intuição, ser a Voz dos Oráculos e da mediunidade, ser o canal que é ela das forças cósmico e telúricas, ser ela a iniciadora do Amor e não uma boneca insuflada, explorada como objecto sexual, ou "barriga de aluguer"... ao serviço do sistema e dos homens, ou colocada no altar das suas religiões, como mãe santa e imaculada.
A mulher tem voltar a ser simplesmente A Mulher, sem ser qualificada ou coisificada por ideias patriarcais e machistas. E quando a mulher voltar a si...acordar para si e todo o seu potencial ela vai aceder a essa consciência da sua totalidade e então poderá mudar o mundo à sua volta.
rlp
rlp
3 comentários:
Textos maravilhosos; parabens ! Vc fala tudo que penso mas não sei escrever. O poder da mulher é cósmico, ja nasce com ela e não se compara a nenhuma forma de poder que conhecemos e aceitamos como poder.
Ja li Jung e acho sua filosofia genial. O poder feminino e o poder divino se fundem no Cosmos. Bjs Agenor.
Obrigada Agenor pela sua presença e apoio!
Um abraço
rleonor
Rosa, parabéns por expressar seus pensamentos de maneira clara e concisa.
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