O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
quarta-feira, fevereiro 19, 2014
2 comentários:
- Unknown disse...
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Subscrevo inteiramente ...com saudades de serões e fogueiras!!!
Dias Felizes e plenos de lucidez! ... e desta energia de consciência que nos permite amarmo-nos!!!
Paula - fevereiro 19, 2014
- rosaleonor disse...
-
Um abraço grande PAULA!
RL - fevereiro 21, 2014
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Cada artigo seu mereceria um comentário, uma tertúlia,
pois sempre deixa o meu cérebro a fervilhar de ideias e o meu "ser mulher" sacudido e mais vivo.
Não sei se estou à altura de a comentar,
mas aqui vai,
ontem justamente entanto conduzia pensava, querer ser livre não basta, (seja o "escravo" mulher, operário, minoria sometida por preconceito qualquer negro,indígena,...)
assim como os proletários almejam deixar de o ser para as vezes chegar a ser piores patrões que os seus exploradores...
assim, mulheres desse "feminismo" que descreve, acabam por ser as vezes mais masculinas, autoritárias e predadoras que os seus "dominadores".
E, continuava meu diálogo comigo:
é muito importante tirar a carta de conducção da liberdade pessoal,
mas tal vez tão importante como isto é saber para onde se vai,
que se quer,
que valores nos guiam na vida,
qual é a nossa "proposta" para substituir o que rejeitamos por ser injusto ou obsoleto
...
e o que encontro hoje
quase a diário,
é muita vontade de ser livre
de se libertar
de ser íntegro
de mudar de vida,
de partir para outra,
de largar tudo e virar tudo às avessas,
mas confirmo com tristeza também
que ainda tudo o "NOVO"
está muito em embrião,
sem força suficiente (por enquanto)
para orientar uma mudança
consistente
e permanente,
mas é tal vez assim,
a lenta e dolorosa (?)
construcção dum novo paradigma,
me pergunto.
E também intuo
que as vezes o sistema se instalou tão bem nas cabeças e corroeu já tanto interiormente que não deixa "tecido" saudável em pé
para desde ai reconstruir as nossas personalidades e almas...
(aliás esse é o objectivo de toda dominação cultural...)
Tanto que falar mestra amiga
tantos insights ao longo do dia que gostaria de partilhar com alguém mais lúcido...
como era tal vez antigamente,
num serão ao fim dia,
numa cozinha ou fogueira qualquer,
olhando o fogo... em roda,
conversando do que nos vai na alma, do que aconteceu no dia,
ouvindo aos mais experientes e sábios a falar.
Hoje substituímos serões e fogueiras por diálogos virtuais,
abençoada tecnologia!
abraço fraterno e grato