Ás vezes geram-se enormes confusões acerca do que é ser ou não feminista nos dias de hoje...
A confusão em geral advêm da informação generalista e superficial que abrange todos os grupos de mulheres activistas em causas variadíssimas que trate de mulheres e as suas lutas, e se envolvem na politica ou em causas ecológicas politizadas e outras e até diria dentro do chamado "sagrado feminino" sem discernir o que seja a Essência feminina ou o sagrado em si e na mulher - o que é desde logo evidente incompatível com os ideias comunistas e outros sistemas sociais patriarcais...E assim temos a grande maioria das mulheres a falar cada uma para seu lado, sem qualquer profundidade e sem uma consciência ontológica do que é verdadeiramente o feminino essencial ou o que é o quê ou quem é quem.
Eu afirmo que não sou feminista nem sou comunista... e isso precisamente pelas razões acima alegadas. Não sou comunista nem feminista porque tanto as feministas como as comunistas em princípio resumem o ser humano e a mulher ao ter, ao ter direitos e igualdades e ao ter direitos dentro da sociedade de consumo em que todos os seres humanos estão condenados à partida ao "produzir consumir e morrer" - escravos e escravas do ter unicamente sem nenhuma transcendência...
Ser Feminista ou comunista a meu ver é ser à partida pela sua própria lógica e da ideologia em que se fundamentam como que a negação de si mesmas como mulheres e como essência, negação da Deusa e do Sagrado e até do "eterno feminino", que tanto umas como outras negam de acordo com a sua ideologia considerando o sagrado e a místico da mulher como questões conservadoras e reaccionárias. Eu falo na base dos dados filosóficos e ideológicos em que se baseiam essas feministas em geral e não dos feminismos derivados e são tantos e que já nada têm a ver com o marxismo, mas ainda assim estão ligados a uma visão somente materialista da história.
Para mim a Consciência da Mulher em si - que é o que aqui me interessa - não depende de ideologias nem classes sociais nem de manuais, filosofias ou religiões, nem daquilo que tem ou não tem materialmente as mulheres.
A Consciência de que falo na mulher é inata tal como a Sabedoria é inerente ao seu ser mulher quando desperta. E esta é a minha aposta aqui e no meu trabalho com as mulheres em geral. Fazer eclodir a semente desse despertar interior e unir as duas mulheres cindidas pelo patriarcado.
Quando uma mulher começa um processo de tomada de consciência de si - a nível psicológico e anímico - ela começa a ter acesso a códigos genéticos e outros, informações celulares, tantos os que vem de baixo e de dentro - força s telúricas - como os que vem de cima - as forças cósmicas.
Reduzir portanto o ser humano ou a mulher a uma realidade física/mental, social e económica não só é redutor como é alienante da sua própria condição de MULHER e de todo o processo de consciencialização de si mesma e do Sagrado Feminino e para mim e em por ultima instância uma traição a Grande Deusa Mãe Gaia.
Voltarei ao tema
rlp
Sem comentários:
Enviar um comentário