O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, janeiro 06, 2015

O livro mais nefasto e aviltante para a mulher




AS MULHERES DOENTES...OU DEPRIMIDAS


O drama das mulheres em geral e raro é o caso que assim não seja - uma vez que foram esvaziadas de identidade e de força interior durante séculos e sugadas até a medula ainda hoje para nada serem senão o que os homens quiseram que elas fossem, seja na família seja  na sociedade  (prof. pais e doutores, psiquiatras, padres e maridos e até irmãos etc.) - o que  fez das mulheres meros "sacos de encher"...e elas enchem-se com tudo - como as crianças que agarram tudo e levam à boca, sem saber distinguir ...os venenos da comida e assim são as mulheres deste mundo e por isso atreitas a tantas doenças de "foro feminino" e elas comprarem tudo o que lhes dizem ser a "felicidade", o que inclui cortar o corpo e enche-lo de silcone ou botox, a que se chamam eufemisticamente  "operações estéticas" (em que se enchem de plásticas, literalmente), ou roupas, cosméticos e psiquiatras...
Parece confuso o que digo?

...mas é de propósito para percebermos a confusão e desordem emocional e humana da mulher.
 

A sociedade antigamente apontava às mulheres  duas saídas...apenas duas: ou casas e és mãe e uma senhora ou és uma puta...Tinham o destino marcado, e eram marcadas como o gado...as vacas...e  agora as mulheres modernas querem quase todas, ao seguir esta moda absurda que a expõe e desnuda é ser putas à força - sim foram forçada pela Moda e pelos Mídea e o cinema e as revistas a fazer isso há décadas - e elas fazem alarde disso no que escrevem e como se vestem sem qualquer pudor...Ai o pudor...que horror...que antigo...que serôdio...Quando nos dizem que somos todas vadias...assim, declaradamente o dizem as próprias mulheres como se isso resolvesse alguma coisa. Obviamente não querem ser a senhora, nem a mulher séria que não falava de sexo nem tinha qualquer prazer - elas seguem agora o estereotipo da "outra", a que foi secularmente perseguida, que agora é o protótipo da mulher moderna que escreve o "Fodamos" e faz gáudio de uma linguagem fálica e ostensiva, agressiva. E elas machos...sofisticados...na verdade, travestis.
Claro que eu não estou a defender a "senhora na cama...nem a puta a mesa"...mas apenas cada coisa no seu lugar...sem esta miscelânea!

É...esta a desordem psíquica da mulher de hoje...

É esta desordem a que estamos a assistir nos big brothers televisivos e mesmo no jornalismo e nos Mídea em geral... a mulher a tentar ser o modelo oposto do que era a mãe...uma mulher aperrada e fechada em casa e escrava do trabalho; ela hoje quer curtir a vida e o sexo sem obrigações e livremente, como os homens, sem consequências...(isto começou com a pilula...) tal como lhe disseram também para fazer os velhos e agora os novos manuais patriarcais - como as 50 Sombras de Gray - o livro mais degradante e o mais nocivo que a mulher jovem jamais deveria  ler e é por isso o livro que eu mais odeio!
Mas atenção,  quando ela se erguer desta queda vertiginosa e desta cegueira colectiva que é a apologia do sexo pelo sexo e a qualquer preço, digo já sem preço alias - ela vai sentir-se tão vazia e inútil ...como a mãe que foi reduzida ao lar...e à vida doméstica...Isto é o que está a acontecer com as "marias capazes"...e tal como dizem e defendem: "Porque não há nada que nos diga tanto “estou vivo, caralho!”, que uma boa e prazerosa foda."


Sim, e ao contrário do que anunciam, no meio...mais dia menos dia proliferam as doenças, o vazio a angústia, as neuroses, as depressões, as crises de autoestima e as soluções cientificas (industria farmacêutica ao serviço das Mafias para anular a mulher), para um mal que as assola e vem de dentro e que não entendem: a sua divisão interior, a sua fragmentação psíquica...a mulher sempre entre a boa e a má...a amada e a rejeitada, a magra e a gorda... e ela sem saber quem verdadeiramente é...
Claro que me podem dizer que isso também pode acontecer com o homem, certo...ao nível puramente humano pode passar-se isso, mas passa-se invariavelmente com todas as mulheres e há uma causa directa que é preciso saber. E urgente. E é isso que trazemos aqui permanentemente.
rlp

2 comentários:

Fernanda Sampaio disse...

Li o texto mencionado e apenas pus um "like" a um comentário que exprimia o que eu pensava. Portanto, também não quero comentar sobre ele aqui. Admirou-me, sobretudo, como grande parte das comentadoras o aplaudia, invocando a liberdade; como se o sexo nas condições referidas fosse libertário. Claro que os homens também aplaudiam! Serve-lhes o propósito. Duvido é que na hora do "sagrado matrimónio" escolham uma dessas mulheres modernaças, que agora tanto elogiam.
Enfim, tanto uns como outros enganados e enganadores, sem sequer se darem conta. E é isso que eu lamento e me causa uma certa tristeza.

Leonor, uma adenda apenas como agradecimento pelo que faz com o seu blogue e toda a informação que me tem permitido crescer num sentido mais consciente, sobre o papel da mulher na sociedade. Um grande bem-haja!

Um abraço,

rosaleonor disse...

Muito obrigada Fernanda pelas suas palavras.
Deixo-lhe um abraço apertado de gratidão!
rlp