VAMOS PENSAR JUNTAS...
O QUE SIGNIFICA ESTA AFIRMAÇÃO?
Esta imagem é controversa...assim como o que se afirma...
Diz que nascemos com vocação para sermos livres...e que isso significa a afirmação da mulher no seu outro lado, dentro da dicotomia a santa e a puta, ser a puta; e o que isso quer significar ainda é que a mulher de hoje reivindica para si como sinal de liberdade e como mera afirmação da sua sexualidade em particular, o ser puta?
É essa associação que se faz do ser livre? É assim que se vê a mulher que não é obediente aos padrões e ao marido....como o reverso da sua natureza apontada como a senhora, mãe e esposa...e que a mulher para se afirmar nos dias de hoje recusou e vive nessa eterna confusão entre dois extremos do seu ser sem perceber que ela é só uma, que é una nessa Natureza profunda e não tem que se dividir entre a senhora ou a puta.
Daqui se vê que este trabalho de união das duas mulheres em nós, não é fácil. Primeiro entender esta cisão, esta divisão do nosso ser mulher em duas mulheres secularmente, é quase impossível...a mulher prefere, tal como o homem também a quer ver, continuar a ver-se num papel ou no outro e continuar a julgar a outra mulher desta ou daquela maneira... A casada, séria e bem comportada - mulher de um só homem - e a puta, a gaja ordinária que anda com outros e é uma rival potencial de todas as outras casadas etc. - este é o quadro mais ou menos pintado desde há dezenas de anos...e hoje apesar dos cambiantes desta questão aparentemente terem mudado, no fundo a cisão é a mesma e as suas consequência na psique dividida da mulher também ou ainda mais graves...porque ela não se apercebe o que a faz sofrer ...
O que eu penso é que essas mulheres "livres" não só se mentem como fazem com que prevaleça, embora dissimulados em mil subtilezas, essa divisão interior da mulher que a faz viver em duas espécies de mulheres (a santa e a puta)...e assim permaneça a mesma rivalidade entre elas, mais ou menos em agressões psicológicas e num acentuar de diferenças e lutas pelo poder e disputas por lugares, posição e homens etc. mas que podem ser vistas apenas como uma afirmação de cariz social ou intelectual ou até mesmo espiritual, embora havendo sempre essa questão da sua divisão interna és qual delas para quem te olha e qualifica? - como pano de fundo e um olhar mais atento vê apenas esse ódio latente e constante das mulheres entre si...infelizmente este é ainda o quadro geral da sociedade em que vivemos e não o contrário como as vezes se afirma...
Só quando a mulher for realmente livre do jugo social e do homem - agora apenas diria, no plano mais psicológico e o da visão materialista ao nível cultural e económico - e integrar essas "duas" mulheres dentro de si - conciliá-las e não separá-las - e só então, dizia eu, conseguirá viver sem essa dicotomia nessa luta que gera grande angústia, insegurança e medo; só depois de terem essa consciência de si é que poderão ser inteiras e aí amigas ou confidentes umas das outras, criativas para a sociedade ou ainda criar uma irmandade de mulheres, seja em que sentido for. Se isso não acontecer este continuará a ser o seu eterno drama: as boas vão para o céu e as más...como é mesmo a anedota?
rlp
O QUE SIGNIFICA ESTA AFIRMAÇÃO?
Esta imagem é controversa...assim como o que se afirma...
Diz que nascemos com vocação para sermos livres...e que isso significa a afirmação da mulher no seu outro lado, dentro da dicotomia a santa e a puta, ser a puta; e o que isso quer significar ainda é que a mulher de hoje reivindica para si como sinal de liberdade e como mera afirmação da sua sexualidade em particular, o ser puta?
É essa associação que se faz do ser livre? É assim que se vê a mulher que não é obediente aos padrões e ao marido....como o reverso da sua natureza apontada como a senhora, mãe e esposa...e que a mulher para se afirmar nos dias de hoje recusou e vive nessa eterna confusão entre dois extremos do seu ser sem perceber que ela é só uma, que é una nessa Natureza profunda e não tem que se dividir entre a senhora ou a puta.
Daqui se vê que este trabalho de união das duas mulheres em nós, não é fácil. Primeiro entender esta cisão, esta divisão do nosso ser mulher em duas mulheres secularmente, é quase impossível...a mulher prefere, tal como o homem também a quer ver, continuar a ver-se num papel ou no outro e continuar a julgar a outra mulher desta ou daquela maneira... A casada, séria e bem comportada - mulher de um só homem - e a puta, a gaja ordinária que anda com outros e é uma rival potencial de todas as outras casadas etc. - este é o quadro mais ou menos pintado desde há dezenas de anos...e hoje apesar dos cambiantes desta questão aparentemente terem mudado, no fundo a cisão é a mesma e as suas consequência na psique dividida da mulher também ou ainda mais graves...porque ela não se apercebe o que a faz sofrer ...
O que eu penso é que essas mulheres "livres" não só se mentem como fazem com que prevaleça, embora dissimulados em mil subtilezas, essa divisão interior da mulher que a faz viver em duas espécies de mulheres (a santa e a puta)...e assim permaneça a mesma rivalidade entre elas, mais ou menos em agressões psicológicas e num acentuar de diferenças e lutas pelo poder e disputas por lugares, posição e homens etc. mas que podem ser vistas apenas como uma afirmação de cariz social ou intelectual ou até mesmo espiritual, embora havendo sempre essa questão da sua divisão interna és qual delas para quem te olha e qualifica? - como pano de fundo e um olhar mais atento vê apenas esse ódio latente e constante das mulheres entre si...infelizmente este é ainda o quadro geral da sociedade em que vivemos e não o contrário como as vezes se afirma...
Só quando a mulher for realmente livre do jugo social e do homem - agora apenas diria, no plano mais psicológico e o da visão materialista ao nível cultural e económico - e integrar essas "duas" mulheres dentro de si - conciliá-las e não separá-las - e só então, dizia eu, conseguirá viver sem essa dicotomia nessa luta que gera grande angústia, insegurança e medo; só depois de terem essa consciência de si é que poderão ser inteiras e aí amigas ou confidentes umas das outras, criativas para a sociedade ou ainda criar uma irmandade de mulheres, seja em que sentido for. Se isso não acontecer este continuará a ser o seu eterno drama: as boas vão para o céu e as más...como é mesmo a anedota?
rlp
Sem comentários:
Enviar um comentário