O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, fevereiro 12, 2015

MULHERES & DEUSAS : “A mulher é inimiga da própria mulher”

MULHERES & DEUSAS : “A mulher é inimiga da própria mulher”: "Seguindo uma trilha de amor e ódio percorrida pela maioria das mulheres nos últimos dois mil anos, constatamos caminhos de violê...



"Seguindo uma trilha de amor e ódio percorrida pela maioria das mulheres nos últimos dois mil anos, constatamos caminhos de violências em todas as formas: cultural, religiosa, filosófica, enfim, desde a integridade física até a transformação total dos seus valores éticos, da essência do moral feminino até o respeito a si mesma, com seu... corpo e sua função divina de procriar, de perpetuar a raça humana.

Conceber a alma da mulher hoje é deparar-se com um desafio obscuro. Na realidade, a mulher da atualidade está vivendo uma escravidão de alma. É escrava da sua própria densidade física. Do ego, das coisas da matéria, o que as nossas antepassadas chamariam de Mergulhadoras de Pântanos.

Alheia à habilidade natural dos sentidos de preservação sutil, do poder da premonição, da capacidade de transformar-se e gerir energias multiplicadoras de renovação, da força natural da Deusa interior que conduz, protege, e estabelece rumos naturais, que cria metas de paz e felicidade. Ela, a mulher atual, segue pela vida, amarga, ansiosa, dependente de um companheiro quase sempre nem tão companheiro assim. Mergulhada na sua própria incompetência, pobre de metas transformadoras, busca nas sensações meramente físicas, quase sempre sem entusiasmo o que encontraria na plenitude da sua própria essência, no seu poder do feminino.

Urge a necessidade do autoconhecimento, da busca de si mesma para que o crescimento aconteça naturalmente, assim a felicidade e a paz se estabelecerá na alma.

Sem comentários: