"A personagem feminina, e o ideal de feminilidade em que é modelada, são produtos da sociedade masculina. A imagem da natureza não falseada só surge em distorção, como seu oposto. Sempre que afirma ser humana, a sociedade masculina gera imperiosamente na mulher o seu próprio correctivo, e revela através dessa limitação ser implacavelmente o mestre. A personagem feminina é uma marca negativa da dominação. Mas, por conseguinte, igualmente má. Tudo o que é, neste contexto, de ilusão burguesa chamado natureza, é apenas a cicatriz da mutilação social:»
(Theodor Adorno, Minima Moralia, 1989, trad em língua inglesa, fragmento 59, p 95.: O original é do Alemão e de 1951)
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