"A solidão não é ausência de energia ou de ação como alguns pessoas pensam, mas uma abundância de recursos selvagens interiores que a alma nos transmite. Em tempos antigos, tal como sabemos através dos escritos dos médicos-curandeiros religiosos e místicos, a solidão deliberada era não apenas paliativa mas também preventiva. Era escolhida para curar a fadiga e evitar o cansaço. Também era utilizada para se poder entrar em contacto com um oráculo, como um meio para ouvir o eu interior e pedir conselhos a um guia impossíveis de escutar no meio do barulho da vida quotidiana...
Se praticarmos habitualmente a solidão de forma deliberada, promovemos o nosso diálogo com a alma profunda que se aproxima de nós. E fazemos isso não só para "estar perto " da natureza genuína da alma mas também, como na tradição mística desde tempos imemoriais, para tirar dúvidas e para que a alma nos aconselhe."
Clarissa Pinkola Estés
Mulheres que correm com os lobos ( C. 9)
Se praticarmos habitualmente a solidão de forma deliberada, promovemos o nosso diálogo com a alma profunda que se aproxima de nós. E fazemos isso não só para "estar perto " da natureza genuína da alma mas também, como na tradição mística desde tempos imemoriais, para tirar dúvidas e para que a alma nos aconselhe."
Clarissa Pinkola Estés
Mulheres que correm com os lobos ( C. 9)
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