O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, março 25, 2024

PELA IGUALDADE DE DIREITOS DAS MULHERES ...

  


A MANIFESTAÇÃO DAS MULHERES EM LISBOA 


A propósito da manifestação promovida pelo partido comunista há dias, trouxe o excerto que publico abaixo. Pensando que o mais antigo e reaccionário partido politico dos nossos dias e que sem que as mulheres sonhem ou saibam o significado da sua luta de escravas do sistema, ele é e sempre foi contra as mulheres na sua essência, repleto de machistas, do mesmo modo que a extrema direita. Cada um a sua maneira anula a identidade da mulher e se de um lado temos a mulher conservadora - casa familia e sujeição da mulher ao lar -  do outro, temos a mulher revolucionária - que pensa e age como os homens e apenas pensa na vida material e no dinheiro, sem qualquer dimensão ontologica -, e nenhuma dessas mulheres É A MULHER...

ESSAS MULHERES SÃO DOMINADAS POR UM PATRIARCA INTERIOR 

ELAS NÃO SABEM NEM SONHAM que esse patriarcado interior - é o seu inimigo nº 1 e que as ideias e tradições masculinas que defendem em nome do Homem-escravo - e que domina as mulheres, mesmo as feministas, está implantado desde que nascem e elas não sabem pensar como mulheres nem sequer ver a diferença e acabam aculturadas e masculinizadas!
Não tenhamos ilusões de que as mulheres que se formaram numa sociedade patriarcal possam algum dia serem representantes de um verdadeiro feminino. Tudo o que fazem é adaptarem-se ao sistema e tentar alcançar os mesmos beneficios que os homens e dentro da mesma lei, a lei da força e da espada...
Temos de perceber que toda a explanação teórica e ideológica sobre as questões da mulher e do feminino feita pelas mulheres marxistas e intelectuais - que não tem qualquer consciência da sua cisão interior nem qualquer contacto com o seu feminino essencial - , tudo o que dizem e escrevem se baseia nessas ideologias e dentro do paradigma masculino e é também em nome desses valores que promovem as suas actividades e manifestações - como a manifestação comunistas pelos direitos das mulheres há dias em Lisboa - provem igualmente do dominio patraircal e é tirado da visão masculina da vida, tal como agora se constata como a dita IA que evidentemente se baseia em toda a informação mundial e Patriarcal e sempre em detrimento das mulheres; assim acontece com as próprias feministas que se formaram e contrapõem ao machismo e são a sua variante no feminino.

TEMOS DE PERCEBER de uma vez por todas que “Vivemos numa sociedade androcêntrica que vê o mundo desde o olho masculino. Basta ver como nos dias de hoje existem culturas que consideram as filhas inferiores aos filhos entre mil outros exemplos. O que a mãe diz... a linguagem da experiência... carece de importância é muito mais apreciada a linguagem de análise do pai. Nem sempre somos conscientes disto pois a nossa voz interior e instintiva foi dopada durante anos e anos. Quando nos impingem uma voz interior que faz o papel de crítico afastamo-nos da voz selvagem e instintiva inerente a mulher (esta voz nas mulheres surge como o Patriarcado Interno) concedendo espaço e realização as ideias e opiniões de orientação tradicionalmente masculinas e retira interesse e importância as tradicionalmente femininas. O Patriarcado interior é o reflexo da sociedade (mas também do teu processo pessoal). O melhor a fazer é identificar a voz desse crítico interior, dar-lhe nome e depois manda-lo de férias! E depois voltares a olhar-te ao espelho!”


Hal Stone


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