O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, fevereiro 23, 2010

A PUREZA DO CAVALEIRO E O GRAAL


"Quando o valor e pureza de um cavaleiro andante está acima de qualquer dúvida, a Dama do Lago aparece numa visão e recompensa-o não apenas com uma imagem do Graal, senão com a possibilidade de beber deste. São poucos os autorizados a sorver deste cálice, a mais sagrada das relíquias bretonianas, e somente os cavaleiros de uma pureza sem mácula sobrevivem ao provar das águas benditas do lago. Aqueles que bebem do místico cálice mudam para sempre, vivem muito mais tempo que qualquer outro mortal, e recebem outros estranhos presentes. Desde esse momento, o cavaleiro coloca-se irremediavelmente a serviço da Dama e do Graal, um vínculo que só será rompido com a sua morte. Cada cavaleiro do Graal adquire o dever de proteger os lugares sagrados da Dama."
(...)
A Mulher, o GRAAL: o Repouso do Guerreiro.


Esta é a mais bela e fiel descrição do grande Mistério do Graal que eu já li...
Porque eu sei que o Graal é o corpo santo da mulher e que remonta ao tempo em que a mulher era sagrada e o seu corpo a revelação-iniciação à divindade do ser e o Cálice do qual se bebe e se vive para a eternidade o Símbolo dessa iniciação da origem da vida e do amor. Porque essa era a Grande iniciação ao Amor Supremo do Ser Humano, através da Mulher, como o era o da Vida ao nascer, da Mãe. O Homem atingia o supremo amor da Deusa e a Mulher dava-lhe corpo e consubstanciava-a…a União era eterna. O Cálice …era…a suprema dádiva.

A Mulher, o Repouso do Guerreiro.


A mulher autêntica, aquela que em si guardava a Chave dos Mistérios, a mediadora das forças cósmico telúricas, a mãe e a amante dos alquimistas…a Deusa de todas as Eras e que o patriarcado paulatinamente destruiu, ao longo dos séculos, substituindo o amor dos dois em Um, tangível, na Terra, pelo amor do impossível acesso ao Deus Único e no Céu…destruindo a mulher, dividindo a sua natureza, prostituindo-a e assim destruindo também toda a Natureza Mãe…


A Mulher que os Cavaleiros buscavam em sonhos e partiam em busca do Graal e defesa da Dama,
era mais do que um ideal, era o amor da Deusa que vivia em cada mulher…que vibrava em cada célula e se manifestava para o Homem puro de coração, ao homem que resgatava o amor divino e o Espírito Uno pela nobreza do seu carácter e pela sua fidelidade ao Rei ele mesmo…
Como em todos os cultos da Deusa da antiguidade que foram absorvidos pela igreja de Roma, transformadas em santas e o culto da dama que se busca no Graal, passou a ser o cálice do sangue de Cristo, o sangue da morte e da violência da Espada e não o sangue da mulher que é sinal de vida, concepção e regeneração e não de morte apenas...

O Rei e a Rainha eram os pilares da encarnação, cada homem e cada mulher, deuses na terra e a Terra o Paraíso…

rleonorpedro


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Por isso “O Graal simboliza a Deusa perdida. Quando apareceu o cristianismo, as antigas religiões pagãs não desapareceram da manhã para o dia. As lendas da busca dos Cavaleiros do Graal perdido eram histórias que explicavam as andanças para recuperar a divindade feminina. Os cavaleiros que diziam partir em busca do “Cálice”, falavam em código para proteger-se de uma Igreja que tinha subjugado as mulheres, proibido a Deusa, queimando os crentes nas fogueiras e censurado o culto pagão da divindade feminina."
(...)
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EL CÓDIGO DA VINCE - Livro de DAN BROWN


1 comentário:

Ná M. disse...

Que liiiiiiiiiiiindoo...vou pesquisar maiss..