O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, dezembro 28, 2002


“PARLAMENTO EUROPEU UNE ESFORÇOS
PARA ELIMINAR A MUTILAÇÃO FEMININA.”

Diz Emma Bonino - Euro-deputadada:

“A MUTILAÇÃO GENITAL FEMININA MUTILA-NOS A TODOS”

“O inimigo mais feroz das mulheres tem sido a Tradição, juntamente com o seu inseparável aliado: a Religião.”

Diz ela ainda: “com a ajuda da informação, a educação e a participação das massas, os homens e as mulheres vão conseguir derrotar a ignorância e a violência que a acompanha. Se esperarmos pelo dia em que vivermos em democracia sem pobreza e sem analfabetismo, adiamos tudo para a eternidade.”

Na delegação portuguesa saliento a declaração final na entrevista do jornal, penso que o Público – li o Publico e o Independente e misturei tudo - Helena T. Marques:
“É muito bonito pôr toda a gente a falar dos direitos das mulheres, mas, na prática, nada acontece”...


UM NOVO FILME “ALUCINANTE”:

E, aproveito para acrescentar eu, no lado oposto da “castração” da mulher, está, como maior inimigo da mulher, o CINEMA, na difusão de uma pseudo liberdade da mesma. A exemplo, o filme:

“A VIOLAÇÃO” (DA MULHER CLARO!)

...Quantas mais mulheres serão, “irreversivelmente” violadas, no mundo inteiro,
por este pretenso erotismo DIVULGADO E CRIADO pela máquina infernal do cinema americano que mais não faz do adulterar o sentido do que é verdadeiramente SER MULHER?...

Quantas mentes de mulheres jovens não serão deformadas e atraídas para este tipo de relações psicóticas e sádicas  entre produtores realizadores e actores que arrastam multidões no nosso mundo “civilizado” ?



 rlp

1 comentário:

Ná M. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.