"A Terra é, até certo ponto, nossa mãe. É generosa, porque tolera o que fazemos. Entretanto, chegamos a um ponto em que nosso poder de destruição tem sido tão grande, que a mãe Terra está sendo forçada a nos recomendar mais cuidado. Há muitos sinais que deixam isto bem claro. A natureza também tem suas limitações."
Dalai Lama
Hoje apeteceu-me muito escrever...tenho pensado em como a humanidade se refugia no sonho secular e protector de um deus maior e nas asas dos Anjos...
Não vou dizer nada sobre isso. Sei que estamos em fase de grande transformação planetária, mas o que eu queria relevar e deixar aqui uma mensagem era sobre a Grande Deusa e a Grande Mãe...
Eu sinto que neste momento mais do que nunca parece difícil confiar na Terra e entregarmo-nos nos braços da Mãe...Tudo o que está a acontecer ao cimo do Planeta tem um designío cósmico mas também sofre de muitos males por culpa da ignorância e violência dos homens, tal como as mulheres são as suas primeiras vítimas em todo o mundo...e vivem oprimidas e sequestradas do seu reino de amor e da sua dimensão ontológica.
Mas confiar e amar a terra com toda a nossa dor com todo o nosso sofrimento milenar, ajudar a curar as suas feridas assim como as nossas é um imperativo...É urgente acordar. Talvez aí entrem os Anjos...mas não nos podemos virar exclusivamente para o céu e esquecer a terra, a sua ferida que é nossa e porque é ela que nos alimenta ainda e protege. A terra è o nosso Útero maior. O nosso berço, a nossa casa, o nosso altar.
Não podemos esquecer também que as Mulheres são as Mediadoras e por isso Médiuns e depende delas restabelecer de novo o equilíbrio das Forças Cósmico ou Telúricas...A mulher há muito que não cumpre essa função mas ela deve retomá-la e voltar a unir o Céu e a Terra...
A Mulher deve restabelecer a sua unidade, unir-se às mães e lutar pela Paz na Terra.
Por isso é urgente que acordemos para o nosso potencial adormecido. Voltar a chamar pela Mãe e amar a Deusa.
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
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