O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, julho 03, 2007

A verdadeira natureza da MULHER

" A Mulher Selvagem nos abraçará enquanto estivermos chorando. Ela é o Self instintivo. Ela consegue suportar nossos gritos, nossos uivos, nosso desejo de morrer sem morrer. Ela sabe aplicar os melhores remédios nos piores lugares. Ela ficará sussurrando e murmurando aos nossos ouvidos. Ela sentirá dor pela nossa dor. Ela a suportará. Não fugirá. Embora haja inúmeras cicatrizes, é bom lembrar que, em termos de resistência à traição e à capacidade de absorver a pressão, uma cicatriz é mais forte do que a pele. "

"MULHERES CORRENDO COM OS LOBOS" Clarissa Pinkpla Estés

5 comentários:

Paula Marinho disse...

Não tenho mais a menor dúvida da veracidade desse texto. Foi por seus murmúrios que retornei do pré-coma. Hj estou viva e muito mais mulher. E jamais a abandonarei outra vez; posso até me perder em algum ponto do caminho, mas sei q ela estará a espreita, me chamando de volta.
Querida Rosa,
Estou melhor sim, obg.
PAZ!

rosaleonor disse...

PAULA:

O caminho das mulheres é muito árduo quando se procura ser fiel aquilo que intuímos. Há momentos desvastadores. Mas se recorrermos à mulher selvagem ela de facto nos secorre...

Neste momento estou com dificuldade em comunicar, mas escrevo em breve.
Um abraço
rosa leonor

Paula Marinho disse...

Rosa, estou sentindo essa dificuldade mais do que jamais senti, tenho sido devastada em todas as áreas, me sinto fraca, mas consigo ouvir os murmúrios e sinto o aconchego de outras mulheres q como eu estãopassando pelo mesmo processo. Juntas, ainda que feridas, conseguimos nos manter nos apoiando qdo cada uma precisa em dado momento.Está muito difícil, mas não vou desistir. Obg pelo carinho!
PAZ!

rosaleonor disse...

nÃO DESISTA NÃo!!!
Vão sempre existir momentos de desânimo em que parece que nada dá certo...eu continuo a pensar deixar o blog, fico sem vontade e sem paciência, mas depois vem um grito e aqui estou eu perante as injustiças ou a estupidez humana a tentar reagir.
As dificuldades são para crescermos e nos tornarmos mais fortes...No momento é insuportável mas depois conseguimos ver as mudanças.
Coragem amiga!

rleonor

Astrid Annabelle disse...

E foi ela que me abraçou e a única a consolar meu desconsolo!!!
A Mulher Selvagem que me fez dar a volta por cima mesmo!!! Sem ela já estaria em outras paragens.
Ao ler o livro da Clarissa houve o reconhecimento instantâneo...
Tão bom lembrar disso hoje....
Beijos Rosa.
Astrid Annabelle