O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, outubro 13, 2007

A INTELIGÊNCIA DO CORAÇÃO


A verdadeira inteligência

A revelação

“O Ensinamento secreto dos sábios egípcios era de facto uma revelação.”

Ora o que é revelado não pode ser encontrado através da razão ou do pensamento racional, porque a revelação aqui trata-se de uma visão súbita, sem reflexão, uma evidência, uma irracionalidade demonstrada na sua actividade. Por exemplo o fenómeno “vida” é sensível; nós o constamos por todo o lado; mas o mistério que faz esta v ida - por exemplo a semente que germina na terra - esta impulsão no sentido da vida (graças ao contributo de uma série de circunstâncias), esse momento que está fora do tempo, não pode ser apreendido pelos sentidos e nem pelo ser racional. Há, e haverá sempre, um elemento irracional na origem do fenómeno “Vida”. (...)

Este segredo, (...) Os gnósticos e outros filósofos bem (o) tentaram encontrar através de todo o pensamento racional: só a Revelação, a descida do Espírito Santo sobre o indivíduo preparado, podia - e poderá sempre - trazer esta súbita Luz. Ora esse homem privilegiado, iluminado, não é ainda só por essa razão um Sábio, porque sem preparação, sem o despertar da inteligência mística, quer dizer do coração, o facto revelado não será ainda para ele senão uma coisa, um fenómeno que ele saberá produzir como não importa que acto material. Esta ausência da Inteligência do Coração o conduzirá então seguramente para uma aniquilamento, na direcção do eclipse de toda a visão espiritual e de uma vida superior; (...) e é um crime ficar surdo ao receber esse apelo na direcção do mais Alto, pelo don de entender; é neste caso um crime verdadeiramente imperdoável.”

La Maison de Vie
In Miracle Egyptien - Schwaller de Lubicz

3 comentários:

Anónimo disse...

interessante

Anónimo disse...

Obrigada pelo interesse...para além da política...

Anónimo disse...

disse eu, rosa leonor...