O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, maio 29, 2009

noutro tempo...



ESFINGE


Nasci antes de Cristo, muitas vidas antes de Buda ou Maomé,
Vivi em Atlântida e Mu, muito antes da Queda.

Conheci os egipsios, vivi nos seus Templos antigos,
fui iniciada nos Grandes Mistérios, antes mesmo das Pirâmides de Gizé.

Viajava no Nilo entre as duas terras, era fiel a Hapi e a Ptah.
Lia nas estrelas a glória de Nout e cantava nas festas a Hathor!

Ah! era dourada a sua imagem e como os teus
os seus olhos brilhavam doces na alvorada...

Outras vezes iamos ver Shekmit, evocar a deusa Bastit,
a quem me ensinavas a amar nas noites de luar.

E como a gata do templo, tu dançavas e esvoaçavam as tuas vestes,
deixando antever o teu corpo nu de estátua...

E eu extasiada pela tua excelsa visão, não sabia se eras tu
ou a própria deusa encarnada quem para mim dançava!

Nesse tempo era feliz...
Amava a vida e a Terra ainda era sagrada!

R

OSA LEONOR PEDRO - ANTES DO VERBOR ERA O ÚTERO

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3 comentários:

Anónimo disse...

Olá Rosa...
o seu nome está lá sim...
o q aconteceu foi q com a mudança do template a letra ficou da mesma cor e não aparece, mas as devidas providencias ja estão sendo ddevidamente providenciadas...
Se vc passar lá o mouse poderá ver q não foi por esquecimento... seu nome está la...

Anónimo disse...

Isso está no meu blog e se vc passar o mouse vera q seu nome consta lá sim, mas tempos depois mudei o template q nao deve ter aceitado a cor, eu nao vi isso, visto que muito tempo se passou, logo não pedirei desculpas por um erro que nao cometi.Sou uma pessoa esclarecida e não uma qualquer ignorante que não conhece o direito autoral das pessoas. espero ter esclarecido o engano, não da minha parte visto que se vc for no link do meu blog, verá q seu nome está lá, passando o mouse verá. é triste ser julgado por quem não nos conhece, triste mesmo. enfim, são os riscos da internet e sua falta de sensibilidade.

Iony

Anónimo disse...

Ione: você não tem que pedir desculpas de nada claro. Aliás como você diz o erro é meu em julgar uma pessoa que de facto eu vi que tinha qualidade e estranhei o facto; acontece que encontrei outro texto na "mesma" situação e reagi o que não é muito o meu estilo. Lamento este facto. Percebo que esteja zangada comigo porque a compreendo mas podia também ter-me compreendido...pois acho que a nenhuma de nós falta sensibilidade. Gostei do seu Blogue, mas pensei que estivesse desactivado. Tentei deixar um comentário, mas é muito complicado o seu sistema...
Não acho bem que fiquemos sentidas por um engano...quando trabalhamos com o mesmo espírito. Eu peço-lhe desculpa por não ter visto o que não podia ver...e porque no fundo acho que foi ego da minha parte. É difícil nalguns casos não querer afirmar os nossos direitos de autor e você deve saber isso, mas custa-me tê-la magoado...Não queria. Pois no fundo no fundo sei que nada nos pertence...

um abraço afectuoso se o quiser aceitar...
rleonor