A MULHER PRECISA DE MANIFESTAR A SUA IRA
PARA SE LIBERTAR DAS GRADES "MORAIS" E OUTRAS QUE A APRISIONAM DURANTE A SUA VIDA E NO SEU DIA A DIA...
O Conceito tradicional da mulher ser boazinha e muito cordata, aceitar tudo e ser submissa aos padres e aos pais e maridos parece que já não é de consenso geral. Parece de facto ser coisa do passado...
A mulher até parece liberta e acha-se de um modo geral livre e senhora de si...
Isso pode ser verdade em parte, NO ENTANTO acontece que uma nova vaga de conceitos new age nos trazem de novo a ideia de uma submissão e de uma entrega e de uma bondade - sem verdadeiro discernimento do que significa de verdade essa entrega à vida, como caminho realizado, como forma superior de entendimento através da dualidade integrada - e mais uma vez a confusão se instala e assistimos a um perigoso retrocesso em nome da espiritualidade e sem que nos apercebamos estamos de novo a cair na armadilha do patriarcado. As mulheres estão todas pacificadas e já não se revoltam com nada, não se interessam pelos outros porque estão numa via espiritual que aconselha a ser pacífico e a aceitar a vida como ela é...
E esqueceram-se de que há todo um trabalho que não foi feito....que "Houve muita especulação quanto ao facto de uma mulher furiosa ser apavorante no seu poder. No entanto, essa é uma projecção da angústia pessoal do observador, demasiada para que qualquer mulher a suporte.
Na sua psique instintiva, a mulher tem o poder, quando provocada, de se enfurecer com consciência – e isso realmente é algo poderoso.
A raiva é um dos meios inatos de que ela dispõe para começar a criar e a manter o equilíbrio que necessita, tudo o que ela realmente ama. É seu direito e, em certas horas e sob certas circunstâncias, é seu dever moral.
2 comentários:
As mulheres tem agressividade, mas em geral só a destilam contra as outras mulheres... aos homens, ou são amigos, a quem tratam muito bem.. ou tem medo deles...
Assim, os conflitos femininos podem ser uma faca de dois legumes... pq dá aela condição de exercer a sua raiva, e por outro, buscar femininas resoluções...
Mas qdo a raiva perde o medo, aí sim, é um tipo puro de poder...
Bjins...
Pois é também como diz...tenho muito gosto em ver que está atenta...
abraço
rleonor
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