O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, abril 22, 2011

Voltar a SER MULHER... MULHER


A MULHER PRECISA SAIR DO SEU CASULO


Margarida Godinho disse:

Sair do casulo tornou-se imperativo. Nem sempre é fácil fazê-lo. Quantas vezes a mulher se encontra divida entre a dor de sair do casulo e a dor ainda maior de ficar dentro dele. Escolher entre os dois, ficar ou sair é uma escolha que obrigatoriamente terá que ser feita. E o medo maior, por vezes é trocar o que se conhece mas que já não serve por aquilo por que se anseia, mas que se desconhece. Mas, cedo ou tarde, a vida obriga-nos a encarar essa opção de frente. É assim que o Universo conspira a nosso favor...

Ana Lucia Sobral disse:

De cada vez que me liberto de um casulo o mundo à minha volta muda. Os meus olhos abrem-se para novas realidades. De cada vez que os meus olhos se abrem mais, parto à descoberta de novos caminhos, de novas gentes dentro das gentes, de mais saber. E sem perceber começo a tecer novo casulo, que me proteja enquanto ganho forças para de novo me libertar e renascer.

A MÃE…

Manuela Jorge
disse:

Há uma mãe biológica a que nos faz nascer para o mundo, mas há muitas outras mães a quem muito devemos ao longo da vida, as companheiras de vida, que nos sorriem, que nos dão afecto, que nos ensinam a reflectir sobre o que somos, o que recebemos e damos enquanto em trânsito desta para outra realidade. Estas são as nossas irmãs, as nossas mães, as nossas mestras. Com elas, por elas, para elas vivemos. São laços íntimos, misteriosos, sagrados que se criam. É esse o conceito de maternidade, que mais respeito.

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