O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, janeiro 02, 2012

A BABEL DO MUNDO E OS SEUS REBANHOS...



CONFUNDIMOS ATRAVÉS DA NOSSA VISÃO PESSOAL LIMITADA, AQUILO QUE VIMOS NA VIDA DE SUPERFÍCIE,  COMO  UM VERDADEIRO DISCERNIMENTO DO REAL QUE ESTÁ MUITO PARA LÁ DA NOSSA "APRECIAÇÃO" SUBJECTIVA E PARCIAL DOS FACTOS...

"A maior perturbação da época que atravessamos vem da confusão e da multiplicidade de crenças e de opiniões. A agitação da vida utilitária, os falsos limites de uma moral convencional e de uma estética artificial, desviaram-nos do verdadeiro discernimento pessoal, e desse modo parece-nos que só um grande cataclismo poderia acordar a consciência.

Mas a nossa mentalidade confunde o discernimento do real com a mera apreciação pessoal, e o julgamento cerebral com o julgamento “verdadeiro”.
(…)
A massa dos seres humanos, cuja consciência é ainda nebulosa não experimenta a impulsão de um acordar individual, agrupa-se sempre em rebanho numa prudente expectativa.
(…)
A perturbação da nossa época caótica tem ao menos a vantagem de ter levantado as barreiras, e fazer estremecer os valores aos quais a sociedade não ousava tocar."
(…)

L’ Ouverture du Chemin – Isha S. de Lubicz


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