O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
3 comentários:
Olá Rosa Leonor.
Não sei se é este o texto de Jung que gostaria que eu comentasse. Contudo, só lhe posso dizer que não consigo falar em termos de categorias "homens" ou "mulheres"... ou, "Os homens são..." ou "as mulheres são". Gosto de evitar fazê-lo porque pretendo ter uma visão discriminada -ver o homem ou a mulher para além da categoria a que pertence. Continuo, porém, a considerar que os homens perderam muito as referências do seu papel e ainda manifestam dificuldades de ajustamento às novas mudanças culturas. O modo como muitos lidam com esta situação pode-se enquadrar no comentário de Jung. Conheço muito mais mulheres que evoluíram em termos pessoais, são mais completas, mas pode ser uma impressão pessoal. Fique bem
Sim, entendo perfeitamente o seu papel e a sua posição - curiosamente acabei agora mesmo de publicar o texto que gostaria que comentasse...ou ter a sua opinião sem que de todo pense que estou a apor esta minha questão com a sua percepção e visão correcta das categorias e como as encara e trabalha.
um abraço
rlp
Q coisa maravilhosa ...
Discordo de vc cristina simões, hoje pode ser que a cultura esteja um pouco mais "diversificada" devido a modernidade, etc.Mas eu ainda acho , vejo, que o "pessoal é coletivo", ou seja, que características inconscientes de um e de outro ainda permanecem fortes....
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